Maringá registra maior temperatura do ano neste domingo (12)
Conforme dados do Simepar, outras 28 cidades paranaenses também atingiram as maiores temperaturas de 2023 nos últimos dias. Confira.
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Uma nova onda de calor, sob influência do fenômeno El Niño, chegou com tudo em Maringá. De acordo com dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), neste domingo (12), foi registrado o dia mais quente do ano na cidade, com máxima de 38,4°C. Atualmente, o recorde histórico de maior temperatura em Maringá é de 40,8°C, registrado em outubro de 2020.
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Outros 28 municípios do estado também bateram recorde anual de calor nos últimos dias. Santo Antônio da Platina e Fazenda Rio Grande tiveram a maior temperatura registrada na história neste dia 12 de novembro, sendo 34,9ºC e 39ºC em cada, respectivamente. Confira o levantamento completo da Simepar:
![](https://admin.maringa.com/storage/noticias/recordes-temperatura.webp)
As recorrentes ondas de calor em todo o Brasil são fruto do fenômeno meteorológico El Niño que, de acordo com a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), ainda não atingiu seu ápice.
Segundo relatório da OMM, o El Niño se desenvolveu em julho e agosto deste ano e atingiu força “moderada” em setembro — quando outra onda de calor consternou os maringaenses. O fenômeno só chegou a uma consistência, de acordo com os registros de temperatura da superfície do mar e outros indicadores, em outubro. Por isso, a expectativa da organização é que ele ainda não tenha atingido o seu maior pico.
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A previsão é que as instabilidades causadas pelo fenômeno perdurem até março de 2024, sendo novembro e janeiro do próximo ano os piores períodos de calor.
El Niño: entenda o fenômeno meteorológico responsável pela instabilidade do clima
O El Niño ocorre de forma irregular, a cada 2 a 7 anos, e pode durar de 9 a 12 meses. Causado pelo aquecimento da superfície do oceano, o El Niño enfraquece e/ou inverte os ventos frios que sopram de leste para oeste no Oceano Pacífico, fazendo com que as águas quentes se acumulem na região central e leste. De modo geral, o fenômeno altera a circulação atmosférica e oceânica, causando:
- Aumento das chuvas na costa oeste da América do Sul, Austrália e Indonésia;
- Diminuição das chuvas no sudoeste dos Estados Unidos, norte do México, nordeste do Brasil e sul da África;
- Aumento da intensidade e frequência de eventos climáticos extremos, como furacões, enchentes e secas;
- Especificamente no Brasil, o El Niño deve causar secas prolongadas com prejuízos para agricultura e pecuária do Nordeste, aumentar a incidência de chuvas e fortes enchentes no Sudeste e causas geadas e estiagens na região Sul.
Especificamente no Brasil, o El Niño deve causar secas prolongadas com prejuízos para agricultura e pecuária do Nordeste, aumentar a incidência de chuvas e fortes enchentes no Sudeste e causas geadas e estiagens na região Sul.