Governo do Paraná decreta estado de emergência zoossanitária por 180 dias
Segundo dados do Estado, foram confirmados sete casos de gripe aviária em aves silvestres migratórias. Entenda.
O governo do Paraná decretou, nesta terça-feira (25), estado de emergência zoossanitária por 180 dias. De acordo com o governo, o objetivo é a proteção do setor avícola, além de agilizar o atendimento nos casos notificados de suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença.
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Em maio, o governo federal adotou a medida e orientou que decretos semelhantes fossem assinados pelos estados. Neste ano, o Brasil mapeou ao menos 67 aves infectadas.
O Paraná é considerado o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Até o momento, no estado, segundo o governo, foram confirmados sete casos da doença.
Estados como Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também estão em estado de emergência.
Todos os casos registrados no Paraná foram identificados em aves silvestres migratórias, o que, conforme o governo, está dentro do esperado, uma vez que há migração natural de pássaros entre os continentes em busca de alimentação e para reprodução.
Depois de circular por mais de 20 anos no mundo, a gripe aviária H5N1 teve o 1º caso registrado no Brasil no dia 15 de maio. Até agora, praticamente todos os casos foram em aves migratórias.
O foco, neste momento, é evitar que o H5N1 chegue às grandes granjas do Brasil, que é o principal exportador de carne de frango do mundo e o segundo maior produtor global, atrás dos EUA.
Até agora, além de aves migratórias, a gripe aviária atinge aves de subsistência, ou seja, que são criadas para consumo próprio, em quintais ou pequenos sítios. Dois casos desse tipo foram registrados: um no Espírito Santo e outro em Santa Catarina.