Morangueira, Pinheiros e Requião-Guaiapó lideram índice de infestação por mosquito da dengue

De acordo com a segunda edição do Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) 2023, realizado pela Secretaria de Saúde de Maringá, a cidade está classificada como risco médio por possuir focos do mosquito da dengue em 2,9% dos imóveis vistoriados. Os dados foram coletados entre os dias 10 e 14 de abril e divulgados nesta terça-feira (2).

Conforme classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio e acima de 4% alto risco. Em Maringá, há sete regiões classificadas como de alto risco.

• Maringá é a segunda cidade do Paraná com mais casos confirmados de dengue

As Unidades Básicas de Saúde da Vila Morangueira, Jardim Pinheiros e Requião-Guaiapó lideram a lista de alerta. Outras unidades como UBS Tuiuti, Alvorada I e III e Jardim Piatã também apresentam índices preocupantes. Confira:

Unidade Básica de Saúde	Casos confirmados	Índice de infestação (%)
Vila Morangueira	22	6,8%
Jardim Pinheiros	52	4,6%
Requião-Guaiapó	42	4,6%
Jardim Piatã	36	4,5%
Jardim Alvorada III	32	4,3%
Jardim Alvorada I	27	4,2%
Tuiuti	34	4,1%

De acordo com a Secretaria de Saúde, os principais motivos para essas regiões apresentarem maior índice de infestação são pela presença de fundos de vale, onde são descartadas grandes quantias de lixo e entulhos.

Vale lembrar que, no combate à dengue, é fundamental coibir a proliferação do mosquito Aedes aegypti em água parada. Conheça alguns cuidados importantes:

1. Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água;
2. Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.
3. Não jogue lixo em terrenos baldios;
4. Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo.
5. Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;
6. Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
7. Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva;
8. Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água;
9. Lave com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;
10. Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência.