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Venda de carne moída no Paraná tem nova regulamentação a partir de novembro

Frigoríficos de todo o Estado terão o prazo de um ano para se adequarem às novas práticas; veja o que muda.

Venda de carne moída no Paraná tem nova regulamentação a partir de novembro
A regra não vale para empresas que vendem direto ao consumidor, como é o caso de açougues e supermercados. - Foto: Fabio Rodrigo Pozzebom/Agência Brasil

A venda de carne moída por frigoríficos passou a ter uma nova regulamentação a partir do dia 1º de novembro no Paraná. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as novas regras visam dar mais transparência aos consumidores e segurança na qualidade dos produtos industrializados.

A partir de agora os frigoríficos terão que embalar a carne imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo. Além disso, a matéria-prima para fabricação também deve ser submetida a processamento prévio de resfriamento ou congelamentoos rótulos deverão informar a porcentagem máxima de gordura do produto

“Entre outras determinações, a carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem e obtida das massas musculares esqueléticas. O peso poderá ter o máximo de 1 quilo, e a carne não poderá ser oriunda de separação mecânica dos ossos e/ou raspagem de ossos”, explicou a diretora do Procon-PR, Cláudia Silvano.

medida é direcionada a estabelecimentos industriais produtores de carne moída que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou Serviço de Inspeção Municipal (SIM). 

Estes estabelecimentos terão o prazo de um ano para se adaptar às novas orientações. Portanto, as empresas ainda poderão produzir seguindo a regulamentação anterior durante este período, bem como poderão comercializar os produtos normalmente até o prazo de validade constante na embalagem. A partir de 1º de novembro de 2023, as empresas não poderão fazer diferente do que está no novo regulamento.

A regra não vale para empresas que vendem direto ao consumidor, como é o caso de açougues e supermercados.

Agência Estadual de Notícias