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Cabeamento subterrâneo em Maringá preocupa especialistas devido a complexidade e custo do projeto

Audiência pública realizada nesta semana discutiu impactos, custos e esclareceu algumas dúvidas sobre do projeto que visa implementar a rede elétrica subterrânea na cidade

Cabeamento subterrâneo em Maringá preocupa especialistas devido a complexidade e custo do projeto
A diretora do Ipplam, Bruna Barroca, destaca que a implementação do cabeamento subterrâneo seria realizada a partir de metas anuais e que às mudanças não serão de um dia para outro. - Foto: Marquinhos Oliveira/CMM

Foi realizada nesta quarta-feira (1º) a audiência pública na Câmara Municipal de Maringá para discussões sobre o cabeamento subterrâneo em Maringá. Além dos vereadores e a comunidade geral, estavam presentes representantes da Copel, a diretora-presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam), Bruna Barroca; o secretário de Urbanismo e Habitação, Estevão Palmieri, e o engenheiro florestal do Instituto Ambiental de Maringá (IAM), Maurício Sampaio. 

A reunião foi organizada pela Comissão de Políticas Gerais da Câmara de Maringá, liderada pela vereadora Ana Lúcia, que também é autora do projeto de lei referente à rede de energia e comunicação subterrânea que tramita no legislativo. 

Criada após a pior tempestade registrada na cidade derrubar centenas de galhos e árvores que causaram danos na rede elétrica de Maringá, a vereadora destaca que o projeto de lei do cabeamento subterrâneo pode ser uma solução para os transtornos em dias de tempestade. 

Com a aprovação do projeto, a diretora do Ipplam destaca que a implementação do cabeamento subterrâneo seria realizada a partir de metas anuais e que às mudanças não serão de um dia para outro devido à complexidade de execução

Em Maringá, algumas regiões já possuem o sistema de cabeamento subterrâneo. São aproximadamente 36 km nas regiões do Eixo Monumental e Novo Centro. De acordo com o gerente de projetos da Copel, Roberto Ponce Martins, esse tipo de projeto traz benefícios, mas custa até 15 vezes mais que o método convencional. O preço pode chegar a até R$ 5 milhões por quilômetro. 

Maringa.Com com informações da CBN Maringá