Em Maringá, Polícia Federal prende homem suspeito de planejar ataque terrorista
De acordo com a investigações, o indivíduo, que não teve nome e idade divulgados, vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior
![Em Maringá, Polícia Federal prende homem suspeito de planejar ataque terrorista Foto de uma espingarda calibre 32, apreendida junto com o suspeito, sob uma mesa de madeira. A arma de fogo é longa e possui detalhes em marrom (similar a uma madeira) e preto.](https://noticias.maringa.com/storage/noticias/1GE9o-em-maringa-policia-federal-prende-homem-suspeito-de-planejar-ataque-terrorista.webp)
A Polícia Federal (PF) prendeu em Maringá um homem que planejava concretizar ataques terroristas. Junto com ele foram apreendidas uma espingarda calibre 32 e muitos simulacros de arma. A operação foi chamada de Trastejo em referência a um defeito no braço do instrumento de corda que provoca problemas na emissão do som, já que o suspeito divulgava ser professor de música por meio das redes sociais.
De acordo com a investigações, o indivíduo, que não teve nome e idade divulgados, vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas.
Além disso, ele ainda circulou vídeos em grupos na internet em que, encapuzado, exibia armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida.
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O homem preso no Paraná é visto pela PF como alguém que assumiu “uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo”.
As investigações apontaram que o suspeito tem treinamento para o manuseio de armas e já foi condenado por posse irregular de arma de fogo e por tentativa de roubo. Para completar, ele responde por tentativa de homicídio e posse de droga.
Conforme a Lei de Enfrentamento ao Terrorismo, as penas previstas para esse tipo de crime chegam a 30 anos de reclusão.