A cidade está recebendo um verdadeiro batalhão de atletas: são mais de 5 mil pessoas, sem contar dirigentes, comissões técnicas e pessoal da arbitragem. Para acolher tanta gente, o município, em parceria com o governo do Estado, preparou uma grande estrutura, que envolve centenas de profissionais e de locais especialmente preparados para o evento.
Os atletas estão hospedados em 28 escolas estaduais, que foram readequadas, com a instalação de chuveiros e revisão das redes elétrica e hidráulica. Além das escolas, todos os locais de competição receberam melhorias e adaptações para a competição. Aliás, não é por acaso que Maringá foi escolhida para sediar os Jojup’s esse ano. “A cidade tem instalações esportivas invejáveis”, afirma Jorge Soriano Inocente, coordenador técnico dos Jogos. “E não apenas na área pública. Os clubes sociais também têm uma estrutura fabulosa, que foi colocada à disposição para a competição”. O município ficou responsável, ainda, pelo transporte das equipes de arbitragem dos Jogos, do Tribunal Especial de Justiça Desportiva, além do pessoal da imprensa – dez jornalistas de várias regiões do estado estão na cidade para fazer a cobertura dos Jojup’s.
Para alimentar tanta gente envolvida com os jogos também foi montado um esquema especial. Um grande refeitório está funcionando no parque de exposições Francisco Feio Ribeiro, que serve, diariamente, mil e oitocentas pessoas no café da manhã, almoço e jantar. Ali são atendidos, além das comissões técnicas e de arbitragem, os atletas das delegações menores. Cidades maiores, como Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel, têm a própria cozinha, que funciona nas escolas onde os atletas estão alojados. São tantas refeições que a comida tem que ser preparada em escala industrial. E o serviço tem que ser rápido. Para que tudo funcione direito, 22 pessoas trabalham na cozinha do refeitório. A quantidade de alimentos que são consumidos diariamente é de deixar qualquer um de boca aberta. São 260 quilos de arroz, 50 de feijão, outros 700 de carne, dois mil pães e 130 litros de leite. Sem falar nos 40 quilos de farinha de mandioca, nas oito caixas de legumes e nos 240 quilos de frutas que são consumidos todos os dias. “A comida tem que ser reforçada. Essa moçada come mesmo, principalmente depois das disputas”, afirma Marcos Tait, coordenador do refeitório. Sediar uma competição como os Jogos da Juventude traz inúmeros benefícios para a cidade. Esta é a avaliação de lideranças dos mais diversos setores da atividade econômica de Maringá. O número de visitantes é grande, o que acaba trazendo um aquecimento para a economia local. “É um evento importante, pois movimenta toda a cadeia produtiva da rede turística de eventos, como hotéis, restaurantes, bares, lanchonetes, bufês”, afirma Sérgio Takao Sato, presidente do Maringá Convention & Visitors Bureau. Para ele os Jogos contribuem para a geração de recursos para os mais diversos setores da cidade”. “Um evento como os Jogos da Juventude movimenta toda a economia local. São atletas e árbitros de quase 90 cidades do Paraná que estão se alimentando aqui, fazendo compras no comércio local e gerando divisas para a cidade”, opina Heitor Bolela Junior, presidente do Sivamar, o sindicato do comércio de Maringá. “Isso sem contar a importância do evento para o esporte paranaense na revelação de talentos em várias modalidades esportivas”. "Os Jogos da Juventude são um evento importante e tradicional para o esporte paranaense. É uma honra Maringá estar sediando os Jogos, além de ser um reconhecimento ao esforço e à dedicação dos atletas paranaenses", afirma Ariovaldo Costa Paulo, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá.
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