TURISMO

Setor de turismo elimina 446,3 mil postos formais de trabalho de março a julho

Os dados foram apresentados em relatório da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC)

Setor de turismo elimina 446,3 mil postos formais de trabalho de março a julho
O que deve amenizar o problema é o crédito de R$ 5 bilhões do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), através do Ministério do Turismo. - Foto: Divulgação

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, entre março e julho de 2020, a força de trabalho formal do turismo encolheu 12,8% – a maior queda quando comparada aos demais setores da economia. Os dados foram apresentados em relatório da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), divulgado nesta sexta-feira (11), com os impactos da pandemia de Covid-19 no setor.

Apesar da terceira alta seguida desde julho, de acordo com dados do IGBE revelados também nesta sexta-feira (11), Fabio Bentes, economista da CNC, afirmou que em termos absolutos, o setor eliminou 446,3 mil postos formais no período. Bares e restaurantes (-270,6 mil), hotéis e similares (-77,7 mil) e transporte rodoviário (-58,9 mil) foram os segmentos que registraram os maiores saldos negativos, ainda de acordo com o estudo.

O que deve amenizar o problema é o crédito de R$ 5 bilhões do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), através do Ministério do Turismo. No entanto, no começo deste mês, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) afirmou que os empresários do Turismo brasileiro criaram, mais uma vez, falsas expectativas quanto à disponibilização de crédito prometida pelo governo federal, já que há queixas de que o dinheiro não chega aos empreendimentos que precisam de ajuda.

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