TURISMO

Atividade turística cresce 28% em dois meses

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Atividade turística cresce 28% em dois meses
O avanço, no entanto, ainda está muito abaixo das perdas acumuladas no inicio da pandemia, entre março e abril, que chegaram a 68,1%, em virtude do período de maior isolamento social. - Foto: Reprodução

A atividade turística registrou um cresimento de 19,8% em junho, na comparação com maio. Este é o segundo mês consecutivo de cresimento do setor, que acumulou etre maio e junho um crescimento de 28,1%. O avanço, no entanto, ainda está muito abaixo das perdas acumuladas no inicio da pandemia, entre março e abril, que chegaram a 68,1%, em virtude do período de maior isolamento social.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostragem inclui dados das empresas que compõem as atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.

As doze unidades da federação que compõe o estudo acompanharam este cresimento de dois dígitos registrado em junho, com destaque para São Paulo (19,6%), Rio de Janeiro (23,7%), Minas Gerais (17,2%), Santa Catarina (26,1%) e Paraná (17,9%).

COMPARAÇÃO ANUAL – Já na comparação anual entre junho de 2020 e junho de 2019, o setor apresentou uma retração de 59,6%, acumulado o quarto mês de resultados negativos no ano. O percentual reflete principalmente a queda de receita de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê.

Em termos regionais, todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-59,5%), seguido por Rio de Janeiro (-50,8%), Minas Gerais (-54,0%), Bahia (-70,9%) e Rio Grande do Sul (-64,8%).

ACUMULADO DO ANO – No acumulado do primeiro semestre de 2020, o agregado especial de atividades turísticas mostrou retração de 34,6% na comparação com o primeiro semestre de 2020. As principais perdas são em São Paulo (-36,2%), seguido por Rio de Janeiro (-29,5%), Minas Gerais (-34,1%), Bahia (-33,7%), Rio Grande do Sul (-40,6%) e Paraná (-34,2%).

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