GREVE

Paralisação nesta segunda (02) pode dar início a greve nas escolas estaduais

Paralisação nesta segunda (02) pode dar início a greve nas escolas estaduais
Um ato está marcado para esta segunda-feira (02) às 10 horas em frente ao Núcleo de Educação de Maringá. As instituições de Maringá ainda não definiram a paralisação efetivamente. - Foto: João Paulo Vieira/APP-Sindicato
De acordo com o jornal Maringá Post, um ato público foi convocado para esta segunda-feira (02), às 10 horas em frente ao Núcleo Regional de Educação de Maringá (avenida Carneiro de Leão). O ato marca o início de uma nova greve nas escolas estaduais da cidade. Ainda segundo o jornal, a paralisação foi aprovada em uma assembleia estadual da APP-Sindicato, no último sábado (23).

A paralisação efetiva em Maringá ainda é desconhecida, mas a orientação do sindicato é de que os professores e servidores não abram as instituições para proporcionar maior fortalecimento ao movimento da greve. A motivação da greve se dá devido à reforma da previdência estadual, seguindo os moldes aprovados pelo Congresso Nacional. A alteração segue em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Entre as principais mudanças, o governo estadual propõe uma idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens, com contribuição de pelo menos 25 anos. Caso a proposta seja aprovada, a porcentagem de tributo dos servidores aumenta de 11% para 14%. Em 2019, a despesa com a previdência do funcionalismo alcança R$ 10,1 bilhões. Atualmente, há uma insuficiência financeira de R$ 6,3 bilhões para cobrir os gastos com aposentados e pensionistas do Estado. Sem a reforma, a previsão é que esta despesa ultrapasse R$ 9 bilhões por ano. Com as mudanças propostas, o déficit deve cair para R$ 2,5 bilhões.

PARALISAÇÃO UEM – O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) e a Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) realizam assembleia na manhã desta segunda-feira (02) para analisar se também paralisam as atividades. O indicativo de greve, por causa da reforma da previdência, foi aprovado pelas duas entidades na semana passada. Na rede estadual de ensino, parte dos professores e servidores já paralisaram as atividades em 2019. O motivo da greve foi o impasse em relação ao reajuste salarial.

Maringá Post