Projeto emitiu 1.060 carteiras de identidade por biometria para crianças e adolescentes

O Projeto Criança e Adolescente Protegidos - que visa garantir a carteira de identidade por meio da coleta de impressões digitais de forma biométrica - já beneficiou 1060 estudantes das redes de ensino estadual e municipal do Paraná, em apenas três ações.

A implementação da primeira fase do projeto acontece de forma progressiva nos municípios. As ações ocorreram em 3 e 17 de junho e 1° de julho em Pato Branco, Foz do Iguaçu, Umuarama, Paranavaí, Maringá, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel,Toledo, Campo Mourão, Apucarana,Telêmaco Borba, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Guaíra, Terra Roxa, Pinhais, Araucária, Rio Branco do Sul, Paranaguá e Curitiba.

Neste mês de julho, em razão das férias escolares, as atividades ficam concentradas nos Centros de Socioeducação e serão promovidas nos dias 21, 22, 28 e 29. De acordo com informações do Instituto de Identificação do Paraná, nos dois primeiros dias as ações serão no Centro de Socioeducação de São José dos Pinhais; no dia 28, no Cense Fazenda Rio Grande e em 29 de julho no Joana Richa.

“O objetivo do programa é atender os 399 municípios, assegurando os diretos de cidadania e fortalecendo a rede de segurança pública contra desaparecimentos”, ressaltou o secretário de Estado da Justiça, Trabalho e direitos Humanos, Artagão Júnior.

De acordo com ele, sem os documentos essenciais, como certidão de nascimento e carteira de identidade, o indivíduo se encontra em uma posição de invisibilidade frente ao Estado e não está apto a exercer seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais. “No caso das crianças e adolescentes, a falta de documentos aumenta a vulnerabilidade ao trabalho infantil, à exploração sexual, ao aliciamento para atividades criminosas e ao tráfico de crianças”, completou Artagão.

A Carteira de Identidade com a coleta das digitais de forma biométrica fortalece a rede de segurança pública contra desaparecimentos de crianças e adolescentes, pois permite a utilização da tecnologia para identificação da pessoa desaparecida, além, de trazer agilidade às investigações. Além disso, a expectativa é que, gradativamente, a biometria possa ser utilizada como um instrumento de controle da evasão escolar.