FISCALIZAÇÃO

Prefeitura notifica proprietários de animais criados irregularmente

Prefeitura notifica proprietários de animais criados irregularmente
Maringá conta com mais de 80 áreas em fundo de vale

A Prefeitura de Maringá iniciou nesta segunda-feira (6) a notificação de proprietários de animais criados irregularmente em Área de Preservação Permanente (APP). Os proprietários têm trinta dias para a retirada de animais sob penalidade de multa diária e confisco.

A primeira notificação foi realizada na região do Parque das Palmeiras em fundo de vale do córrego Mandacaru e contou com a participação do vice-prefeito, Claudio Ferdinandi; do secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim; servidores das secretarias de Gestão, Serviços Públicos, Defesa Civil, Guarda Municipal e Núcleo Regional de Educação.

De acordo com levantamento da Secretaria de Meio Ambiente, Maringá conta com mais de 80 áreas em fundo de vale, onde foram encontrados criações irregulares de equinos, bovinos e outros animais que agem como vetores para uma série de doenças como leptospirose, cisticercose, raiva, leishmaniose e demais zoonoses, um grande risco para a saúde pública.

O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, explica que entre as consequências da ocupação irregular dos fundos de vale está a poluição dos córregos que deságuam no Rio Pirapó, curso de água que abastece Maringá.

“A criação de animais nesses fundos de vale leva a compactação do solo, perda das matas ciliares, erosão e poluição das margens do rio, além de aumentar o número de animais soltos nas vias públicas podendo ocasionar acidentes de trânsito e outros problemas que atingem o homem”, alertou Crispim.

O vice-prefeito, Claudio Ferdinandi, ressaltou que a ação visa prevenir futuros problemas como a falta de água e doenças como a dengue. “A Prefeitura realiza um grande trabalho nos fundos de vale com o cercamento e a construção de calçadas para preservar, sobretudo, nossos córregos. Infelizmente algumas pessoas despejam lixo e entulho nesses locais, ocasionando a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue”, destacou.