SAÚDE

Decisão do TJ considera legítima a greve da Saúde

O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá deve se reunir nos próximos dias em assembléia para decidir sobre um novo indicativo de greve dos funcionários da saúde.

Eles reivindicam o cumprimento de um acordo verbal fechado com o município em administrações anteriores, que trocava reajuste salarial por redução da carga horária.

O prefeito de Maringá, Silvio Barros II, decidiu recentemente romper este acordo.

A atitude do prefeito motivou a greve de um dia realizada pelos servidores em dezembro.

A prefeitura entrou com pedido de liminar alegando que a greve era ilegal, e foi atendida pela 1ª Vara Cível de Maringá, que acabou com a mobilização.

O Sismmar recorreu ao Tribunal de Justiça do Paraná – este, por sua vez, assegurou o direito de greve aos servidores.

No entendimento dos magistrados do TJ, a liminar da justiça de Maringá contrariou a jurisprudência dominante, do Superior Tribunal de Justiça, que garante o direito de greve.

A prefeitura já afirmou que vai recorrer da decisão.

Mesmo assim, já há mobilização entre os servidores, que marcaram para o dia 25 de janeiro um ato público, em frente ao terminal, pela valorização da Saúde em Maringá.