Campanha de vacinação da gripe é prorrogada e grupo prioritário é ampliado.
A exigência é apresentar a carteira de vacina e um documento pessoal, e no caso dos doentes crônicos a recomendação médica.
A Secretaria de Saúde anunciou nesta terça-feira a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe até o próximo dia 30 de maio e a inclusão de crianças com idade até seis anos onze meses e 29 dias. Será a segunda prorrogação da campanha, que registra baixa imunização especialmente de gestantes. “Se a gestante não quer prevenir contra a gripe em um momento importante, deve tomar a vacina para proteger a vida do filho”, alerta o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
A campanha começou há um mês e foi prorrogada pela segunda vez. Podem ser vacinados na rede pública crianças com idade entre seis meses até os seis anos completos, gestantes e mulheres que tiveram filho a partir de 1º de março desse ano, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), definida também por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. “Muitas pessoas que não estão incluídas no público-alvo querem tomar a vacina, por isso quem tem esse direito deve se vacinar até por respeito aos demais”, apela Nardi.
Todas as Unidades Básicas estão oferecendo a vacina, além da Sala de Vacina da Secretaria, na Zona 7, com exceção das UBS Mandacaru e Grevíleas, que estão em obras.
O período de vacinação antes do início do inverno é importante como forma de garantir a imunização. “A criação de anticorpos ocorre entre duas e três semanas após a aplicação da dose. Por isso é importante que as pessoas procurarem a vacinação no período da campanha. Assim, quando chegar o inverno, estarão protegidas”, explica o secretário.
A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e inclusive óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
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