SAÚDE

Prazo da vacinação contra a gripe é prorrogada.

A Secretaria de Saúde prorrogou a campanha de vacinação da gripe até o próximo dia 20 de maio, com o objetivo de alcançar a meta de imunizar pelo menos 80% do público-alvo.

Prazo da vacinação contra a gripe é prorrogada.
Campanha termina no dia 20 de maio.

A prorrogação foi decidida pela Secretaria de Saúde do Paraná diante da baixa procura pela vacina pelas pessoas que devem ser imunizadas em vários municípios. Em Maringá a meta é vacinar 112 mil pessoas.

As vacinas continuam sendo oferecidas na Sala de Vacina da Secretaria, na Zona 7, e em todas as Unidades Básicas de Saúde, exceto nas UBS Grevíleas e Mandacaru que estão em reforma. Devem tomar a vacina na rede pública crianças a partir dos seis meses até cinco anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas que tiveram filho a partir de 1º de março, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, além de portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

As pessoas que tem direito à vacina devem apresentar um documento pessoal e a carteirinha de vacinação, e os portadores de doenças crônicas ou condições clínicas especiais uma recomendação médica. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), definida também por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

A vacinação da gripe neste período, antes do início do inverno, é importante como forma de garantir a imunização. “A criação de anticorpos ocorre entre duas e três semanas após a aplicação da dose. Por isso é importante que as pessoas procurarem a vacinação no período da campanha. Assim, quando chegar o inverno, estarão protegidas”, lembra o secretário.

A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e inclusive óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.