Secretaria da Saúde intensifica fiscalização após aumento de casos registrados em Maringá.

O número de casos de dengue registrados em Maringá até esta sexta-feira (21), com 1.121 notificados e 257 confirmados, levou a Secretaria de Saúde a reforçar o apelo para o envolvimento de toda população contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O secretário Antônio Carlos Nardi reforça que a situação é de controle, com a evolução dos casos devido ao clima favorecendo a proliferação do mosquito e ainda o reflexo do grande número de focos identificados e eliminados na região dos conjuntos Guaiapó/Requião.

Nardi apela, no entanto, que toda comunidade aproveite o final de semana, principalmente pela volta das chuvas, para acabar com as condições de água parada em todos os locais. “Precisamos todos nessa missão, repetindo o trabalho realizado na região dos conjuntos Guaiapó/Requião onde uma força-tarefa acabou com muitos focos do mosquito e as notificações já estão em queda”, compara.

O secretário destaca ainda que a orientação às Unidades Básicas de Saúde, prontos atendimento e profissionais da área é notificar todos os pacientes com qualquer sinal de sintoma de dengue. Por isso o crescimento das notificações. Outro comparativo é os casos confirmados em relação ao ano passado. Neste mesmo período do ano passado a Secretaria de Saúde registrava 360 casos confirmados, 103 a mais que este ano.

Portanto, continua o secretário, o momento é de mobilização contra a dengue. “Já estamos em campanha junto com a Secretaria de Educação e o Comitê Municipal de Combate à Dengue no Volta às Aulas sem Dengue, e na próxima semana lançamos a campanha Carnaval sem Dengue e sem Aids junto com a Secretaria de Cultura”, adianta. O lançamento será na Praça Raposo Tavares, com uma ação das secretarias das 11 às 13 horas.

O principal alvo de todas as campanhas é a água parada e o mosquito da dengue. Nas condições de clima atual, o Aedes aegypti pode gerar milhares de mosquitos em uma semana, ampliando a proliferação da dengue. “A única forma de combater o mosquito é eliminar a água parada, o que depende da colaboração de cada pessoa criando o hábito de verificar as residências, locais de trabalho e de convivência social constantemente, se possível diariamente”.

Segundo os últimos levantamentos de focos do mosquito, os principais locais de proliferação começam com o lixo jogado em terrenos e quintais, seguido pelo prato de vaso, tinas e reservatórios de construção civil e pneus também céu aberto. Além das campanhas, a Secretaria de Saúde e o Comitê da Dengue tem realizado um amplo trabalho junto às empresas com potencial de proliferação do mosquito como borracharias, ferros velhos e construtoras.