A Secretaria de Meio Ambiente realizou estudo para o levantamento do patrimônio aquático do município e apresentou resultados inesperados como a descoberta de várias nascentes depredadas, soterradas, além de cursos de água desconhecidos.Segundo o secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, o estudo apontou resultados preocupantes. “Maringá tem uma rica rede de cursos de água, mas eles precisam de medidas de proteção. São comuns os problemas de assoreamento, de poluição por meio de despejos ilegais e desrespeito por falta de conscientização ambiental”, alertou.Mapeado todo o sistema, o secretário já tomou as primeiras providências, como a recomposição de nascentes em todos os pontos do município, construção de perímetro de proteção, além de sensibilizar os proprietários das áreas, quando particulares, da importância e da responsabilidade de manter o patrimônio natural protegido e inalterado.
MapeamentoMaringá tem como divisor de águas Leste/Oeste a Avenida Colombo, embora em alguns espigões a divisa real esteja na Avenida João Paulino: para o lado norte, os cursos de água descem para o Rio Pirapó, e do lado Sul, para o Rio Ivaí. Da bacia do Pirapó, o município tem os córregos e ribeirões (um pouco maiores) Ibipitanga, Maringá, Nazareth, Mandacaru, Água Diamante, Myosotis, Isalto, Morangueiro, Osório e Guaiapó. Na bacia do Ivaí: Pinguim, Merlo, Moscados, Cleópatra, Betty, Borba Gato, Jumbo (conhecido por Jambo), Itapera, Bandeirantes do Sul e Birigui.Apesar dos cursos de água nominados somarem 20 córregos e ribeirões, oito deles ainda não têm nomes. Da bacia do Ivaí, lado Sul de Maringá: córrego que nasce no Residencial Tarumã e é afluente do Pinguim; outro que nasce no Jardim São Silvestre e também deságua no Pinguim; e outro que nasce no Parque do Japão e deságua no Borba Gato. Da bacia do Rio Pirapó: dois córregos afluentes do Ribeirão Nazareth e três que nascem nos jardins Tupinambá, Campos Elíseos e Colina Verde e deságuam no Ribeirão Morangueiro.O secretário Crispim salienta que a Secretaria do Meio Ambiente prossegue nesse trabalho de identificação que conta inclusive com informações da população. No início do próximo ano será realizada a fase seguinte do trabalho planejado, com medidas de proteção, que incluem cercamento que já sendo realizado em várias áreas, denominações que poderão ocorrer através da Câmara Municipal e de sugestões populares, além de um conjunto de medidas que contarão com participação direta de entidades e associações de bairros.