SAÚDE

Vacinação contra a paralisia infantil alcança 67% do público-alvo.

A vacinação contra a paralisia infantil já alcançou 67,19% do total de aproximadamente 20 mil crianças que devem ser imunizadas em Maringá. As crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), devem ser vacinadas nas Unidades Básicas de Saúde até o próximo dia 21 de junho.

A cobertura até o momento, explica o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, está dentro da expectativa de vacinar 95% das crianças da faixa etária como determina o Ministério da Saúde. “Durante uma semana vacinamos as crianças dos Centros Municipais de Educação Infantil, e no sábado foram 50 pontos de vacinação por toda a cidade, o que permitiu uma boa cobertura já na largada da campanha”, disse Nardi.

Conforme levantamento da Sala de Vacinas da Secretaria de Saúde, até sábado foram vacinadas 57,07% das crianças com idade entre seis e onze meses; 53,05% das crianças com um ano de idade; 70,18% das crianças com dois anos; 75,28% das crianças com três anos e 77,22% das crianças com quatro anos.

Os índices mais baixos, mostra o secretário de Saúde, ficam sempre nas menores idades. “São crianças que ainda não cobram dos pais o compromisso com a saúde. Por isso alertamos esses pais ou responsáveis para o prazo de vacinação até o dia 21 de junho em todas as Unidades Básicas de Saúde”, alerta.

A importância de alcançar um alto índice de imunização é manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva por meio da disseminação do vírus vacinal no meio ambiente. Essa será a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, e o 24º ano sem registro de doença no país.

Entre os anos de 2011 e 2012, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 16 países registraram casos da doença. Na sua maioria decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos ou de países que restabeleceram a transmissão (transmissão sustentada por mais de um ano de circulação).

Estão na lista de países endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão; de países que restabeleceram a transmissão: Angola, Chade e República do Congo; e de países com ocorrência de casos devido a importações: Mali, Niger, Gabão, Costa do Marfim, Congo, República Centro Africana, China, Guiné, Kenia e Índia.