SAÚDE

Campanha de vacinação contra a paralisia pretende imunizar 20 mil crianças.

Toda criança de 6 meses até 5 anos incompletos deve tomar a dose da vacina contra paralisia infantil, que foi lançada nesta segunda-feira (3), no Centro Municipal de Educação Infantil Winifred Ethel Netto, no Residencial Pioneiro Odwaldo Bueno Neto, que contou com a presença do protagonista Zé Gotinha. O secretário da Saúde, Antonio Carlos Nardi, que abriu a campanha, lembrou os pais que não deixem de levar seus filhos para tomar a gotinha. “Entre os dias 3 e 7 de junho as Unidades Básicas de Saúde estarão imunizando os mais de 10 mil alunos da rede municipal de educação. A meta para este ano é imunizar 20 mil crianças”.

No sábado, dia 8 de junho, a Secretaria de Saúde realiza uma ação abrindo a campanha de vacinação para todas as crianças. Serão 50 pontos de vacinação, entre eles a Sala de Vacina da Secretaria, todas as Unidades Básicas de Saúde, escolas, supermercados, farmácias, lojas, lanchonetes e locais de concentração popular por toda a cidade.

O secretário de Saúde alerta os pais a não esquecerem a carteirinha de vacinação. “Para a campanha desse ano pedimos aos pais que levem a carteirinha dos filhos que tem direito à dose para confirmar a imunização e verificar a situação das demais vacinas”.

Para a secretária de Educação, Solange Lopes, que também esteve presente na abertura da campanha, levar o filho para tomar a gotinha, é um ato de amor. “A saúde vem avançando e muito no Brasil. Essas campanhas de prevenção são muito importantes . Por isso mães, não deixem de levar seus filhos para tomar mais essa dose”.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite será realizada entre os dias 8 e 21 de junho, e tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva por meio da disseminação do vírus vacinal no meio ambiente.

Países endêmicos

O Brasil realiza este ano a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, 24º ano sem registro de doença no país. A manutenção de altas e homogêneas coberturas vacinais a partir das campanhas nacionais, junto com as ações de rotina e a adequada Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), garantem a não reintrodução da doença no território brasileiro.

Entre os anos de 2011 e 2012, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 16 países registraram casos da doença. Na sua maioria decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos ou de países que restabeleceram a transmissão (transmissão sustentada por mais de um ano de circulação).

Estão na lista de países endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão; de países que restabeleceram a transmissão: Angola, Chade e República do Congo; e de países com ocorrência de casos devido a importações: Mali, Niger, Gabão, Costa do Marfim, Congo, República Centro Africana, China, Guiné, Kenia e Índia.

A vacina da pólio não apresenta contra indicações. Deve ser evitada, entretanto, a vacinação de crianças nas seguintes situações: crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38ºC; crianças com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina; crianças que, no passado, tenham apresentado qualquer reação anormal a esta vacina; crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita; e crianças com história de paralisia flácida associada à vacina, após dose anterior da vacina poliomielite oral.