Os maringaenses se mobilizaram no último sábado (23), para atividades em comemoração a Hora do Planeta com apresentações culturais e ato simbólico de apagar as luzes dos prédios municipais por 60 minutos.Durante a Hora do Planeta, a única luz visível na praça Deputado Renato Celidônio estava nas velas dos participantes. A Prefeitura também apagou as luzes do Paço Municipal, Parque do Japão e Vila Olímpica. Um dos maiores símbolos da cidade, a Catedral, também participou do ato, como a Câmara Municipal, Ministério Público Estadual, Fórum de Maringá e empresas do município.O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, comemorou a ação, que encerrou a semana com atividades relevantes para a sustentabilidade do município. “Estamos contentes com a participação dos maringaenses na Hora do Planeta, principalmente em uma semana com ações de recuperações de nascentes e plantio de mudas nas matas ciliares. Contamos com a participação da comunidade nessas atividades, lembrando que todos têm responsabilidade com a preservação ambiental do município”.Representando o prefeito Roberto Pupin, o vice-prefeito, Cláudio Ferdinandi, prestigiou o evento e parabenizou a Secretaria de Meio Ambiente pela mobilização dos maringaenses, destacando a importância do município em participar de ações na defesa do meio ambiente. “Maringá foi uma das 113 cidades brasileiras que deram o exemplo e marcaram presença na Hora do Planeta. As parcerias com empresas e mobilização da comunidade em programas de preservação ambiental do município será prioridade nesta administração”, lembrou.
A Hora do Planeta é promovida em todo o mundo pela rede WWF, e em Maringá, uma iniciativa da administração municipal, através das secretarias municipais, com o apoio do curso de técnico ambiental do Colégio Estadual Juscelino Kubitschek, Sesc Paraná e Polícia Ambiental.
Aquecimento GlobalO aquecimento global é resultado das alterações climáticas ocorridas no planeta. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco séculos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento que pode parecer insignificante é suficiente para a modificação de todo clima de uma região e afetar intensamente a biodiversidade, resultando em diversos desastres ecológicos.O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, destaca que apesar de atribuições do aquecimento global ser um processo natural, as principais causas para o fenômeno estão relacionadas a atividades humanas. “A longo prazo o estilo de vida na maioria dos países intensificarão o efeito estufa, destacando os desmatamentos, constante impermeabilização do solo e aumento da utilização de fonte de energia com gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural”, ressalta Crispim.