Casos de notificações de dengue em Maringá aumentaram 24% em uma semana

A Secretaria de Saúde de Maringá divulgou nesta sexta-feira (15) o boletim de casos de dengue. Maringá registrou 505 casos confirmados da doença e 1.505 notificações em 2013, até esta sexta-feira (15).

A Secretaria de Saúde do Município não registrou mortes por dengue este ano na cidade, enquanto a Secretaria de Saúde do Estado confirmou, na segunda-feira (11), a primeira morte por dengue em Maringá.

FUMACÊ

Com o significativo aumento de casos confirmados e notificados de dengue a cada semana, a Secretaria de Saúde orienta os moradores dos bairros onde está programada a passagem do fumacê, que abram portas e janelas das residências para garantir maior eficácia da nebulização no combate ao mosquito da dengue. “Abrindo as portas e janelas, o fumacê vai pegar o mosquito que está dentro da residência”, explica o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.

O carro fumacê faz um barulho característico, e o morador deve abrir portas e janelas de todos os ambientes antes da passagem do veículo com o pulverizador. Neste final de semana, a Secretaria de Saúde programou o serviço de fumacê em três regiões se as condições climáticas estiverem ideais, sem muito vento ou chovendo.

O trabalho será realizado nas áreas onde se concentram os casos e onde o levantamento de índice apontou elevado índice de focos do mosquito. Neste final de semana, se o tempo permitir, o fumacê vai estar no distrito de Iguatemi, e nas regiões do Parque das Grevileas e no Jardim Quebec.

O produto utilizado, explica o secretário, não é tóxico para as pessoas, apenas para insetos e pequenos animais domésticos. Para as pessoas que tenham pássaros ou outros animais de pequeno porte é aconselhável que providenciem alguma proteção.

O secretário de Saúde reforça ainda que o fumacê é um método de controle apenas dos mosquitos alados, sem interferir nas outras fases do Aedes aegypti. “O fumacê é mais uma medida no combate à dengue, e de forma alguma dispensa o trabalho de eliminar a água parada onde podem estar os ovos do mosquito, e para isso contamos com a colaboração de toda a comunidade”, alerta Nardi.