CULTURA

Maringaense é campeã mundial do Nihon Amateur Kayosai

Pop, rock, tradicional ou clássica, a música japonesa do Brasil não poderia estar melhor.

Maringaense é campeã mundial do Nihon Amateur Kayosai
Andressa Matsuda, campeã mundial do Nihon Amateur Kayosai.

A vencedora do Nihon Amateur Kayosai (NAK), concurso mundial de cantores amadores realizado em Tóquio, é a maringaense Andressa Yuri Matsuda, aluna do 4º ano do curso de Moda do Cesumar.

Esse concurso reúne várias províncias e nessa edição houve cerca de 3.500 participantes. Andressa foi campeã brasileira onde disputou a vaga nacional com cerca de 600 cantores. O prêmio desta classificação foi uma passagem para Tóquio, onde representou o Brasil na disputa do Grand Prix com 150 concorrentes.

A música que deu a Andressa o título de campeã do concurso é Kamome No Machi, de Chaki Naomi, que significa "as gaivotas da cidade". Segundo a estudante, essa música foi escolhida por seu professor de canto que a orientou para o concurso, pois se adaptava melhor ao tom de sua voz.

Como prêmio por ser campeã mundial do NAK, Andressa ganhou uma passagem para participar de um concurso de música japonesa no Hawai, dia 13 de outubro. Este compromisso ela ainda não sabe se vai conseguir cumprir, pois, para ela, tem sido difícil conciliar os estudos com a música. "Eu tenho a moda como profissão, o canto como hobby, estou no último ano da graduação e os concursos vieram bem nesse momento, estou fazendo o que posso, mas não sei se conseguirei participar deste evento, pois é em outubro bem perto das bancas finais."

Para a coordenadora do curso de Moda Sandra Franchine, o orgulho é o sentimento que expressa esse momento. "É um orgulho muito grande. Ela é aluna do 4º ano e nós acompanhamos a evolução e o amadurecimento dela durante a graduação. Ver uma aluna nossa representando o Brasil, no Japão, em uma competição mundial é muito gratificante."

Andressa explica que os jurados japoneses apreciam muito os participantes que vêm de fora do país para participar do concurso, pois eles admiram os povos que mantém a cultura deles. Ela conta que embora haja pressão, o resultado é muito gratificante. "Existe pressão por todos os lados, muita cobrança da família, amigos, professores, mas ao mesmo tempo é uma cobrança boa e incentivo. Eles perguntam se estou ensaiando, apoiam, torcem e o reconhecimento por isso tudo é muito bom", completa.