Cadastro mostra perfil da Feira Verde

A Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura de Maringá (Semaa) concluiu no último mês o cadastramento da Feira Verde e montou um perfil coletando dados como geração de emprego e renda, variação dos produtos, tipo de produtores e outros.

A Feira Verde foi fundada em agosto de 2002, no Jardim Alvorada, por pequenos produtores rurais que buscavam um local para comercializar os produtos.

Atualmente, os produtores já oferecem cinco feiras desta categoria para a população, e geram mais de 150 empregos (cerca de 80 diretos e 70 indiretos).

A Feira funciona de 2ª a 6ª, das 18 às 21h30 em cinco loca is diferentes: 2ª feira - Iguatemi, 3ª feira - Conjunto Requião, 4ª feira - Zona-5, 5ª feira - Grevíleas e 6ª feira - Jardim Alvorada.

Segundo a coordenadora da Semaa, responsável pelo setor, Ana Paula Meger Capelasso, "a Feira Verde se consolidou por apresentar como diferencial qualidade, variedade e bom preço dos produtos".

São comercializados produtos como verduras, legumes, frutas, artesanato, pães, doces, tapioca, crepe, embutidos, produtos japoneses, café, pastel e pamonha.

Ainda de acordo com Ana Paula Capelasso, a feira se firmou pela escolha do horário noturno e pela existência de vínculos entre produtores e consumidores.

"As pessoas aproveitam o final do expediente para buscarem os filhos na escola, adquirirem os produtos da feira e ainda participar de um momento de lazer.

Os produtores sentem falta quando uma família não comparece.

A feira é hoje um ambiente de socialização", acredita.

Cadastros:

A Semaa também está cadastrando produtores de outras feiras da cidade.

A intenção é abrir um canal direto com os feirantes, analisando a renda mensal bruta gerada pelas feiras em cada bairro.

"Esse dado é importante para sabermos quais locais comportam uma nova feira", explica a coordenadora.

O objetivo da atual administração é melhorar a qualidade dos produtos e a comercialização.

Com o cadastramento, é possível conhecer quais produtos estão em falta e analisar a sazonalidade.

E com isso, os feirantes poderão se organizar para produzir durante todo o ano.

A secretaria quer formar parcerias com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e o Sindicato Rural para disponibilizar cursos aos feirantes e buscar a assistência da Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) para melhorar a diversificação dos produtos.

Segundo o secretário do Meio Ambiente e Agricultura, José Croce Filho, esse trabalho realizado pela prefeitura é de extrema importância.

“Nosso objetivo é atender a maior parte dos consumidores, que cada vez mais procuram produtos frescos e de qualidade.

Queremos fazer isso da melhor maneira possível”, conclui.