Procon inaugura divisão de atendimento à pessoa com deficiência

O Procon-Maringá (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) em uma atitude inédita no país inaugurou hoje pela manhã a Divisão de Atendimento Especial para Pessoas com Deficiência.

Márcio Aparecido Cruz, estagiário de Direito e portador de deficiência visual será o coordenar e responsável pelo projeto.

Na solenidade estiveram presentes o prefeito Roberto Pupin; o diretor do Procon-Maringá, Ulisses Maia; o presidente do CVI - Brasil (Centro de Vida Independente) Alexandre Baroni; a presidente do CVI - Maringá, Ana Paula Scramin; secretários municipais, vereadores e demais autoridades de Maringá.

Para Roberto Pupin Maringá está novamente saindo na frente e oferecendo condições para garantir também os direitos do cidadão com deficiência.

"Se já é difícil para o deficiente fazer suas compras, se locomover pela cidade eu imagino a dificuldade que ele sente em reclamar seus direitos", comenta.

O estagiário Márcio Aparecido Cruz diz que o objetivo não é segmentar o Procon para um atendimento diferenciado e sim, incluir esse atendimento no dia-a-dia dos funcionários.

"Espero que todos os funcionários do órgão sejam capazes de atender a pessoa com deficiência como um cidadão comum. O objetivo da Divisão Especial não é excluir, mas oferecer um tratamento natural", explica.

"Estamos felizes por garantir mais esse direito ao cidadão maringaense com deficiência já que conhecemos o poder de consumo desse cidadão.

Em parceria com o CVI elaboramos uma cartilha que irá orientar o comerciante no tratamento ideal para pessoas com deficiência.

Além disso, os fiscais do Procon também irão orientar e fiscalizar os vários setores sobre os direitos desses cidadãos", comenta diretor do Procon - Maringá, Ulisses Maia.

A presidente do CVI – Maringá destaca a importância desse projeto para a pessoa com deficiência.

"A sociedade precisa reconhecer que o deficiente consome como qualquer outro cidadão e que por isso, deve-se oferecer um tratamento não diferenciado, mas adequado à realidade desse cidadão.

Sabemos que a mudança não ocorrerá do dia para a noite, mas de forma gradual", conclui Ana Paula.