COMÉRCIO

Índice de Confiança do Consumidor Maringaense (ICCM) registrou queda

Ao ser comparado a abril, o Índice de Confiança do Consumidor Maringaense (ICCM) registrou queda de 1,5 ponto percentual e atingiu 134,1. E quando comparado a maio do ano passado, a alta foi de 3,8 pontos.

Dos cinco índices que compõem o ICCM, três registraram queda: satisfação financeira, expectativa de consumo e expectativa nacional. E os índices de expectativa de renda e emprego tiveram alta de 2,8 e 3,3 pontos, respectivamente. Foram entrevistos 540 consumidores. O estudo toma por base 100 pontos, que indica que a confiança do consumidor está neutra. Quando a pesquisa aponta entre 100 e 125 pontos, indica confiança positiva moderada-boa; entre 125 e 150, confiança positiva muito boa; entre 150 e 200, confiança positiva excelente; entre 75 e 100, desconfiança, prenúncio de desaceleração; entre 50 e 75, desconfiança total e recessão.

O coordenador da pesquisa, o professor Joilson Dias, destaca que o ICCM vem registrando queda desde dezembro do ano passado, o que sinaliza que as expectativas com relação ao futuro são de ajustamento da demanda para baixo. “O índice de satisfação financeira contribuiu para a queda do ICCM. Este índice indica que os ganhos econômicos como um todo estão diminuindo e a perspectiva é que continue em queda. No entanto, o índice atual de 147,5 pontos é superior a maio de 2010 em 5,8 pontos, o que significa que os ganhos econômicos estão superiores ao ano passado, mas em declínio”.

Uma boa notícia é que o número de pessoas que declarou não possui contas atrasadas aumentou de 87,9%, em abril, para 89,1%. Os consumidores foram questionados sobre o motivo do atraso nas contas: a maioria, 44,1%, afirmou que houve imprevistos de gastos. Segundo 15,3% dos consumidores, a renda diminuiu, percentual igual ao de consumidores que afirmaram que compraram mais que o esperado. Dos consumidores, 13,6% afirmaram que perderam o emprego e 11,9% deram outro motivo para as contas estarem atrasadas.