O desfile cívico-militar em homenagem aos 63 anos de Maringá reuniu lideranças políticas, pioneiros e comunidade que neste 10 de maio vieram especialmente à avenida XV de Novembro para comemorar mais um aniversário da cidade. Milhares de pessoas acompanharam o desfile.O prefeito Silvio Barros, ao lado da primeira-dama, Bernadete Barros, foi o anfitrião da comemoração e comentou o orgulho de ser maringaense. “Moramos em uma jovem cidade e que merece o povo que tem. É um privilégio morar aqui e ter a oportunidade de administrar a cidade junto com os servidores municipais que se dedicam para fazer o melhor para a comunidade. Nesta data especial preparamos um desfile temático para homenagear essa cidade que é referência para muitos municípios. Parabéns Maringá, parabéns pioneiros e população”, desejou o prefeito.Para comemorar os 63 anos de Maringá a Secretaria de Cultura preparou um desfile temático em homenagem à obra de Maria Clara Machado, a maior escritora brasileira de teatro infantil e vencedora de prêmios importantes do teatro e da literatura nacional e internacional. A secretária de Cultura, Flor Duarte, explica que a administração Silvio Barros tem inovado nos desfiles levando a história de importantes escritores para a avenida. “Nada mais justo que este ano homenagear Maria Clara q ue levou o teatro infantil a um nível de excelência, privilegiou personagens infantis, o humor, a trama, e as soluções surgem sempre a partir de iniciativas das personagens. O desfile foi encantador e público participou acompanhando todas as alas temáticas. Estamos muito felizes com a receptividade do maringaense”.DESFILEA programação em homenagem a Maringá teve início com o hasteamento da bandeira e a execução dos hinos Nacional e à Maringá interpretados pela Orquestra do Cesumar. O desfile contou com a apresentação da ala temática, composta por 12 carros alegóricos, além da ala militar e de convidados.O desfile foi organizado em duas partes: ala militar e ala temática. A primeira formada por entidades convidadas e a segunda por personagens de cinco peças de Maria Clara Machado: “O Rapto das Cebolinhas”, “A Bruxinha Que Era Boa”, “O Cavalinho Azul”, “Pluft, o Fantasminha” e “Tribobó City”, interpretados por artistas e alunos.O Rapto das CebolinhasO tema principal da trama é o desaparecimento das cebolinhas do Coronel Felício, planta a partir da qual era possível fazer um chá que garantia vida longa e muita alegria para quem o consumisse. Para desvendar o intrigante mistério entram em cena os personagens Maneco e Lúcia (netos do coronel), Florípedes (a gata), Gaspar (o cachorro), Simeão (o burro) e Camaleão Alface (suposto detetive). Camaleão oferece sua ajuda ao coronel e, após muita confusão, incrimina o inocente cachorro Gaspar. Maneco e Lúcia, muito desconfiados do Sr. Camaleão, resolvem investigar o caso. Maneco, disfarçado de espantalho, acaba por desmascarar o grande vilão da história, o próprio Camaleão Alface, o ladrão das cebolinhas. Descoberto o ladrão, a paz volta a reinar na vida dos valentes heróis. Por sorte, um pé de cebolinha resistiu aos muitos lances divertidos dessa história de detetives, o que permitiu ao coronel seguir com o cultivo de suas “mágicas” cebolinhas da Índia.
A Bruxinha que Era BoaÂngela era uma das bruxinhas que frequentavam a Escola de Maldades da Floresta e que estavam sendo preparadas para serem grandes bruxas e, assim, ganhar a tão sonhada vassoura a jacto. Porém, a Bruxinha Ângela não conseguia fazer os feitiços e era um verdadeiro fracasso na escola. Após reprovar no exame final, ela recebeu o castigo de ficar presa na Torre de Piche, o que a impedia de fazer o único exercício que a agradava como bruxa: cavalgar na vassoura. Então ela conhece Pedrinho, um jovem lenhador que não se assusta com a aparência dela e a ajuda a fugir do castigo e ganhar a vassoura à jacto. Percebendo que Ângela era diferente das outras bruxas, ele a nomeia de "A bruxinha que era boa".O cavalinho azulA peça conta a história de Vicente, um menino pobre que vive com sua família em um sítio e adora um cavalinho que ele acredita ser mágico. Aos olhos dos adultos, este é apenas um pangaré marrom, mas o menino sabe que, na verdade, ele é um Cavalinho Azul. A família do menino, por ser muito pobre, precisa vender o cavalo. Preocupado com os perigos que seu amigo devia estar enfrentando, Vicente parte em busca do seu cavalo azul. Na viagem, o menino passa por inúmeras aventuras e encontra personagens de circo.Pluft, o fantasminhaNesta peça temos a história do rapto de Maribel pelo malvado pirata Perna-de-Pau, tudo por causa do tesouro do avô da menina, o capitão Bonança, que faleceu no mar deixando lá no fundo a sua herança. O sequestrador esconde Maribel no sótão de uma velha casa à beira mar. Nesse local, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente. No meio da confusão, quem jamais perde a calma é a Mamãe fantasma, antiga fantasma de ópera, que tem como especialidade fazer pastéis de vento. Tio Gerúndio, outro membro da fantasmagórica família, ao saber dos perigos que corre Maribel, chama os velhos fantasmas de navio para ajudá-la. Ao final, tudo se resolve com a ajuda de três bons marujos, o trio atrapalhado João-Julião-Sebastião, que saem a procura de Maribel para resgatá-la.Tribobó CityEsta peça apresenta uma incrível aventura liderada por Mocinho de Souza contra a turma do vilão Al Gazarra. Tribobó, pacata cidade do Rio de Janeiro, está prestes a ganhar uma estação de trem e uma estrada de ferro. Para isso, a fazenda Tribobó Farm precisa ser desapropriada. Os bandidos da cidade tramam um plano e sequestram Marly Marlene, única herdeira da fazenda, colocando uma impostora em seu lugar. No entanto, outros bandidos descobrem e também se metem na trama. Tudo isso acaba gerando situações repletas de humor, numa brincadeira entre mocinhos e bandidos. Esta história nos remete ao famoso clima country dos filmes de faroeste.