Saúde capacita hospitais privados no manejo clínico da dengue

A Secretaria de Saúde promoveu na última segunda-feira (22) a atualização clínica dos profissionais dos postos de saúde e dos hospitais privados para o manejo de pacientes com dengue. A capacitação é uma das estratégias do Ministério da Saúde que garantem a segurança e agilidade no atendimento aos pacientes com sintomas e no processo de confirmação ou descarte dos casos suspeitos.

A capacitação é voltada aos profissionais que tem contato com os pacientes, permitindo um diagnóstico mais rápido quando existe a suspeita da doença. O objetivo central do treinamento é atualizar os conhecimentos dos profissionais da rede sobre dengue e capacitar os que entraram agora na área.

O quadro de dengue, de acordo com o secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, apresenta mudanças rapidamente e os profissionais de saúde devem estar preparados para detectar as alterações e realizar o acompanhamento com agilidade. “No Hospital Municipal, onde iniciamos a capacitação, também implantamos uma sala para a realização da prova do laço, que examina pacientes com sintomas para a notificação de casos”, contou Nardi.

A capacitação da equipe influi também no tratamento do paciente. Muitas pessoas que apresentam sintomas acreditam estar com a doença, no entanto não existe evolução e o acompanhamento profissional é importante. A atualização clínica dos profissionais é apenas uma etapa do Plano de Contingência da Dengue, que mobiliza vários departamentos da Secretaria de Saúde e todos os órgãos, instituições e empresas integradas ao Comitê Municipal de Combate à Dengue.

O secretário Antônio Carlos Nardi lembra que as pessoas com sintomas da dengue devem procurar ajuda médica e de forma alguma se automedicar. “Os profissionais da rede pública e privada sabem como proceder nos casos de suspeita de dengue”, reforça. Os sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações e dor atrás dos olhos.

Nardi volta a apelar para as pessoas combaterem os focos do mosquito, única forma de eliminar o risco de uma epidemia de dengue. “O fumacê está passando nos bairros com maior risco da doença, e as pessoas devem abrir janelas, cortinas e portas para matar o mosquito, mas a única forma de conter a doença é acabar com as larvas que crescem na água parada”, explica. A maioria dos focos localizados pelos agentes ambientais está no interior das residências ou em quintais, em resíduos e no lixo, em tinas e reservatórios de água, pratos de vasos e recipientes que acumulam água.