O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, apresentou nesta quinta-feira (5), o último levantamento do índice geral de infestação do mosquito Aedes aegypti, realizado entre 26 a 30 de outubro, e considerado elevado. No geral, Maringá apresentou um índice de 1,9%, com muitas regiões de alto risco. No levantamento anterior, realizado em agosto, a média do município era de 0,4%. A grande maioria dos focos estão em resíduos sólidos, seguido de tinas e tanques e em pratos de vasos.Na reunião anterior do Comitê Municipal de Combate à Dengue, há duas semanas, Nardi já havia alertado sobre a possibilidade de crescimento do número de focos diante das condições do clima. “O excesso de chuva e a volta do calor fazem o mosquito se proliferar rapidamente, desde que existam condições”, reforça o secretário.As condições encontradas pelos Agentes Ambientais fizeram a Secretaria de Saúde incluir também parte da Vila Morangueira nas ações do Dia do Descarte – 14 de novembro. “A secretaria já trabalha as áreas onde o índice é mais elevado e estamos mobilizando os parceiros do comitê para o arrastão do dia 14”, explica Nardi. Além de parte da Morangueira, a coleta de resíduos será feira nos bairros Jardim Ebenezer, João Paulino, parte da Vila Esperança e Cidade Jardim, Vila Santa Izabel, Borba Gato, Operária e bairros próximos ao Residencial Aeroporto. Serão recolhidos apenas materiais que acumulam água. Moradores que colocarem sofás, geladeiras, fogões e outros objetivos na calçada serão acionados a recolher.
O Levantamento de Índice de Infestação mostrou que boa parte das regiões de Maringá está com média elevada de mosquito da dengue. Os bairros Lea Leal, Morangueira e Jardim Alvorada III apresentaram índice de 5,6%, extremamente elevado e de alto risco. Na sequência aparecem Champagnat, Paulino, Oasis, Pinheiros, Colina Verde e Branca Vieira, com 4,6%, também considerados de alto risco.Na região do Jardim Alvorada, Alvorada I e Alvorada II, junto com o Ebenezer, o índice foi de 4,4%, também de alto risco. No Ney Braga, Hortência, Ouro Cola e Montreal, o índice foi de 2,6%, considerado de médio risco. No América, Parigot de Souza, Karina, Patrícia, Requião e Jardim Paulista, índice de 2%; Posto Duzentão Grevíleas, Eldorado, Quebec, Herman Moraes e Parque das Bandeiras, o índice está em 1,6%, o mesmo encontrado no Aeroporto, Vila Nova, Porto Seguro, Cidade Alta e Tarumã. Na região da Vila Operária e Zona 8, o índice foi de 1,2%; no Cidade Nova, Cidade Jardim, Laranjeiras, Real, Mandacaru e Monte Rei, índice de 1,1%; e no centro o índice foi de 1%. Nos bairros que apresentaram baixo risco estão a região do cemitério municipal e o Parque da Gávea, com 0,9%; a região da UEM, Vila Esperança e bairros próximos com 0,7%; a Zona 5, Fim da Picada, Recanto dos Magnatas e Cidade Monções com 0,6%; e o mesmo índice em São Domingos, Santa Terezinha e Iguatemi. No distrito de Floriano, e nos bairros Borba Gato, Itaipu e São Clemente, o índice foi de 0,5%, e nas zonas 4 e 7 zero por cento. “Estes índices baixos não significam que a região está livre do problema”, alerta Nardi, lembrando que o descuido dos moradores fez os índices dispararem nas últimas semanas. “Os focos do mosquito estão em locais previsíveis, dentro de casa, no quintal e no terreno baldio, todos locais possíveis de serem mantidos limpos e secos”, observa.O secretário lembra ainda que em algumas regiões mais de 50% dos focos estavam em resíduos encontrados em terrenos e quintais, ou em tinas e tanques usados na construção civil e em pratos de vasos. “Convocamos a população toda e não apenas das áreas mais críticas para combater a água parada”, apelou Nardi.