Pouco mais de sete anos atrás, Angola, um país da costa ocidental da África vivia os problemas de uma guerra civil, que durou 27 anos, e uma população que tinha pouco do que se orgulhar. Mas hoje é fácil encontrar angolanos cheios de orgulho de sua terra. Um grupo deles vive em Maringá, a maioria cursando o ensino superior. Com o intuito de apresentar para a população local um pouco sobre o desenvolvimento de Angola e comemorar o 34º aniversário da independência do país, um grupo de estudantes está organizando a 1ª Semana Angolana de Maringá. A exposição “Angola – O país do futuro”, que irá acontecer de 9 a 13 de novembro, no Cesumar, pretende atingir o público universitário, mas também pessoas da comunidade.
De acordo com os estudantes Simão Diogo Silva e Aldo Ferreira, “nós temos a intenção de mostrar à comunidade acadêmica e às pessoas em geral a verdadeira imagem de Angola, os passos que o país vem dando após mais de duas décadas de guerra civil e os caminhos que está seguindo neste momento”. A exposição vai tratar de tudo um pouco, desde o desenvolvimento, até mostrar aspectos da fauna e da flora, da economia, cultura e turismo. “As pessoas sempre nos perguntam muito sobre o nosso pais, querem saber da nossa cultura, do urbanismo, das belezas locais e por isso resolvemos fazer esta exposição para que tirem suas dúvidas, conheçam um pouco melhor a nossa terra e vejam como o país está crescendo”, contam os estudantes. A mostra vai ser composta por fotos, textos, figuras, artesanato, apresentação de vídeo e também por palestra. “Queremos mostrar para a comunidade local, inclusive para os empresários, que Angola está para se tornar uma grande potência. É um país que vem dando a cara ao mundo”, comentou Simão, ao informar que durante a palestra, prevista para o encerramento da exposição, eles vão apresentar muitos números atualizados sobre o país, constituído por 18 províncias e que tem o petróleo e o diamante como os principais produtos na balança de exportação. Outro setor que a exposição deverá enfatizar é o turismo. Segundo os estudantes, na época da guerra contava-se quem ia a Angola fazer turismo, mas hoje em dia os números são “fantásticos”. “Só para se ter uma noção, muitas companhia aéreas internacionais não operavam em Angola. Hoje, a gente já tem vôos vindos semanalmente da Alemanha, Holanda, Inglaterra, França, da Itália, dos Estados Unidos, da China dos Emirados Árabe”, ressaltaram.A exposição pretende ainda dar visibilidade à comunidade angolana dentro da universidade e da cidade. “Às vezes, nós passamos despercebidos e esta exposição é uma forma de aparecer, mostrar que nos tornamos uma comunidade em Maringá e no Cesumar”, observaram os estudantes, informando que a comunidade angolana é composta hoje em Maringá por cerca de 40 pessoas.“Angola – O país do futuro” vai estar aberta para visitação entre os dias 9 e 13 deste mês, no saguão de entrada do bloco 7. O encerramento será no dia 13, com uma palestra à noite no auditório do bloco 6. A entrada é gratuita.