EDUCAÇÃO

Reitor da Federal busca parceria com Maringá

Na última sexta-feira à tarde, no Gabinete, Carlos Moreira

Júnior, reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez uma visita ao prefeito Silvio Barros buscando parceria para resolver questões em comum.

Eles conversaram durante algum tempo sobre três assuntos em especial: a produção de cana-de-açúcar no estado, problemas na área cedida para uma escola agrícola local e a possibilidade de estender alguns cursos da UFPR para Maringá.

PRODUÇÃO DE CANA

Durante alguns dias, o reitor esteve visitando as universidades de Maringá e algumas áreas de produção de cana-de-açúcar da região.

Segundo Moreira Júnior, o Paraná possui a maior produtividade de cana-de-açúcar do país e as visitas ocorreram com o objetivo de conhecer a utilização da

bactéria fixadora de nitrogênio na produção. Fato este, que pode gerar uma economia significativa de fertilizantes.

ESCOLA AGRÍCOLA

A visita do reitor foi acompanhada por Marcelo Toledo, engenheiro agrícola da Escola Milton Santos, especializada em realizar cursos agrícolas.

A intenção foi solicitar o apoio da prefeitura na conquista de uma área específica para o funcionamento do Curso Técnico em Agroecologia, que forma a primeira turma em maio deste ano (são dois anos de curso com 1800 horas/aula).

EXTENSÃO DE CURSOS

Silvio Barros sugeriu a discussão sobre a possibilidade de haver uma extensão de cursos da UFPR em Maringá. afirma o reitor. De acordo com Moreira Júnior, já existe a possibilidade de mobilidade acadêmica de alunos e professores entre as universidades de Curitiba e Maringá, fato que facilitaria mais uma parceria entre ambos. "Seria

interessante conversar com o reitor da Universidade Estadual de Maringá para analisar as condições existentes e verificar os espaços", sugere. O prefeito aprova a idéia. "A UEM atua ligada à administração nesse tipo de

decisão", completa.

O reitor explica que a extensão de cursos não é a única maneira de unir as duas universidades. "Existe a oportunidade de realizar parcerias científicas como transplantes e bioequivalência", ressalta.

Segundo ele, o Ministério da Educação disponibilizou R$4,5 milhões em recursos para a realização de transplantes de células-tronco no Paraná. Nesse montante está inclusa a determinação de realizar transplantes de medula óssea em parceria com a UEM. "Com esse recurso, a primeira cidade

a realizar o transplante no estado será Maringá", explica.

Moreira Júnior sugeriu que o município monte um centro de

Bioequivalência, que seria responsável por efetuar análises químicas para comparar os medicamentos genéricos aos outros. De acordo com o reitor, o governo disponibilizou R$1,9 milhões para comprar equipamentos que irão beneficiar todo o estado, inclusive Maringá.

Silvio Barros acredita que será muito bom para a cidade se a universidade prestar outros tipos de serviços, como os sugeridos pelo reitor. "Seria interessante unir essas

idéias ao projeto do Parque Tecnológico, que prevê uma área definida especialmente a Biomedicina e Farmácia", conclui.

PMM