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Vigilância Ambiental alerta sobre risco de água parada no Cemitério

A Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde estará com equipes de agentes no Cemitério Municipal, durante o período de Finados, orientando os visitantes sobre os riscos de água parada para a proliferação do mosquito da dengue. Nos últimos dias agentes ambientais e servidores da Secretaria de Serviços Públicos percorreram todo Cemitério eliminando as condições de água parada.

No domingo, dia de Todos os Santos e no dia de Finados, segunda-feira, os agentes estarão nos portões de acesso ao Cemitério, barrando a entrada de plástico de proteção dos vasos, sacos plásticos ou material que possa acumular água. “Os vasos devem ser furados embaixo ou na lateral e completados de cimento ou areia para não acumular água”, orienta a coordenadora da Vigilância Ambiental, Mariangela Felix Vecchi.

A Secretaria de Saúde, através do Comitê Municipal de Combate à Dengue prepara também a 'Semana do Descarte', de 8 a 14 de novembro, antecedendo o Dia D de combate à dengue – 14 de novembro. A meta é reunir as entidades e instituições que fazem parte do Comitê e mobilizar a comunidade dos bairros onde será feita a coleta de material.

O objetivo, adianta o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, é trabalhar os bairros que apresentaram maior índice de presença do Aedes aegypti no último levantamento. Os bairros são: Jardim Ebenezer, João Paulino, parte da Vila Esperança e Cidade Jardim, Vila Santa Izabel, Borba Gato, Operária e bairros próximos ao Residencial Aeroporto. Nestes locais os moradores devem limpar os quintais e colocar todo resíduo que acumula água nas calçadas no dia 14 de novembro, se possível pela manhã.

Nardi alerta que se o morador colocar outro tipo de material, como sofás velhos, carcaça de eletrdomésticos e lixo doméstico, vai ser notificado para recolher e pode ser multado. O secretário explica ainda que os agentes ambientais e voluntários vão vistoriar terrenos baldios e recolher o material, sem entrar nos quintais. “Os moradores devem limpar os quintais e colocar na calçada o material a ser recolhido”, reforça.

O levantamento de índice mostrou também que a maioria dos criadouros do mosquito está nas residências, dentro de casa ou no quintal. O caso mais comum é o lixo e o entulho que acumula água deixado no quintal, seguido pelo prato de planta e os reservatórios de água sem proteção.

O secretário lembra ainda que o Paraná não registrou nenhuma morte por dengue este ano, mas foram detectados três dos quatro sorotipos do vírus existentes, circulando no Estado, o que aumenta o risco de uma epidemia nas formas mais graves da doença. “A Secretaria de Saúde e o Comitê Municipal tem feito sua parte, mas é preciso a mobilização de toda a sociedade no combate ao mosquito, com cada pessoa criando o hábito de eliminar a água parada”, avisa Nardi.
PMM