CIDADE

Número de árvores removidas na cidade passa de 240

Conforme levantamento parcial feito pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp), até esta segunda-feira (19) foram removidas 244 árvores derrubadas pelo temporal em Maringá na última quinta-feira, dia 15.

Segundo o secretário Vagner Mussio, desde a madrugada de quinta-feira as equipes de funcionários e equipamentos do setor de Arborização da Semusp trabalham sem parar na remoção de troncos, galhos e folhas derrubadas pelo vendaval. “No primeiro momento a prioridade foi desbloquear vias, portões de residências e reparar a fiação elétrica danificada pela queda de árvores. O trabalho envolveu cerca de 300 homens da Semusp, em conjunto com funcionários da Copel, Setran, Guarda Municipal, soldados do Corpo de Bombeiros e voluntários da Defesa Civil”, diz, acrescentando que 90 por cento do trabalho de rescaldo estão concluídos.

De acordo com o secretário, para a realização dos trabalhos de limpeza e recolhimento de galhos e árvores após a ocorrência de temporais, primeiro é feita uma triagem das solicitações de contribuintes através do Corpo de Bombeiros, Semusp, Ouvidoria Municipal e Copel. Equipes da gerência de arborização e demais setores da Semusp são convocadas para atendimento emergencial na remoção de árvores que ofereçam risco à vida humana, em caso de desobstruções de vias e recolhimento posterior de galhos e lenha. São priorizados os trabalhos de retirada de árvores que estejam caídas sobre residências, carros, rede de alta tensão ou obstruindo vias públicas.

Critérios e prioridades

Quanto à reposição das árvores caídas, o secretário explica que o critério utilizado para a escolha das espécies considera vários aspectos como, por exemplo, a largura do logradouro, as espécies existentes no local, o seu porte, forma de crescimento, o posicionamento da residência em relação à insolação e as características das espécies em relação ao desenvolvimento do sistema radicular, entre outros.

Em 2008 foram plantadas 40 mil novas mudas produzidas no viveiro municipal, sendo 15 mil na área urbana e 25 mil em áreas de preservação permanente em Maringá. “Neste ano, de janeiro a setembro, já plantamos aproximadamente 30 mil novas mudas, sendo 12 mil na área urbana e 18 mil em áreas de preservação ambiental”, afirma Mussio.

Quanto às circunstâncias em que o contribuinte tem direito à ressarcimento da Prefeitura o secretário esclarece que quem define sobre o direito ou não ao ressarcimento é a Procuradoria Municipal, com base na documentação apresentada pelo requerente. “Para isso é indispensável a apresentação da cópia dos documentos pessoais do requerente, do imóvel ou veículo, no mínimo três orçamentos de cada serviço necessário para o reparo, fotos do ocorrido, boletim de ocorrência e relatório detalhado dos fatos”, detalha.

Já o serviço de poda ou retirada preventiva de árvores com problemas é feito por ordem cronológica. Segundo o secretário é priorizado o atendimento a árvores com problemas fitossanitários mais graves. “Com frequência estamos promovendo a capacitação de servidores por meio de cursos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e até contratamos empreiteiras para agilizar o atendimento em conjunto com a Semusp, Copel e Corpo de Bombeiros”, explica.

Antes da contratação de empreiteiras a Semusp tinha 2,6 mil árvores para serem retiradas. Atualmente são 1,8 mil que contam com parecer técnico. “A intenção é zerar o atendimento até o final deste ano”, conclui o secretário.

No caso de temporais, com danos em residências ou vias públicas, os telefones de emergência indicados para a população têm os números 193 (Corpo de Bombeiros), 199 (Defesa Civil), 156 (Ouvidoria Municipal) e 3261-5511 (Semusp – Secretaria Municipal de Serviços Públicos).

Mais informações: 3261-5511 (Secretaria de Serviços Públicos).
PMM