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Coleta de enxames de abelhas bate recorde nesta primavera

A chegada da primavera coincide com o aumento do número de solicitações de um serviço que é muito procurado pela população neste período do ano em Maringá: a retirada de enxames de abelhas.

A coleta é realizada por duas equipes especiais do setor de apicultura da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) que, só no mês de setembro recebeu 421 pedidos de atendimento. Desse total, 284 casos foram atendidos, resultando em uma média superior a nove coletas por dia. Na maioria dos casos, a solicitação é para a coleta de enxames “soltos”, ou seja, que ainda buscam se instalar nos mais inusitados locais que encontram nos quintais. Entre os mais comuns estão assoalhos e beirais de moradias, churrasqueiras, antenas de TV, armários, malas e pneus velhos. “Historicamente o número de pedidos para retirada de enxames durante o mês de setembro não passa de 130, mas neste ano o volume cresceu de maneira significativa”, diz a coordenadora do setor, zootecnista Cristiane Hirose – atribuindo parte do aumento do número de enxames à florada das quase 100 mil árvores que a cidade tem em suas ruas e avenidas.

Conforme mapa estatístico, os locais de maior incidência de enxames ficam situados na região Norte, especialmente no Jardim Alvorada e proximidades da Vila Morangueira.

Um levantamento indica que nos meses de janeiro, fevereiro e março também são registrados entre 90 e 120 pedidos de moradores para coleta. A partir de abril o número cai para 60 até ser reduzido para 25 em maio, quando a fila de solicitações de coleta chega próximo de zero. De junho em diante os números vão aumentando até atingir o ápice em setembro. “Neste ano estamos recebendo em média 20 pedidos por dia e conseguindo atender, no máximo, até 18 casos. Mais de 150 solicitações ainda estão na fila de espera”, revela Hirose.

Serviço para profissionais

A prioridade para atendimento recai para áreas públicas – como escolas, creches e postos de saúde – mas a retirada de enxames também procura ser feita da maneira mais rápida possível em imóveis particulares. Os enxames coletados são enviados ao apiário municipal, que repassa a produção de mel ao Provopar-Maringá e a entidades assistenciais.

O pedido para retirada de enxames deve ser feito pelo telefone 156, da Ouvidoria Municipal.

Enquanto o morador aguarda atendimento, a zootecnista Cristiane Hirose recomenda que ele nunca tente remover o enxame de abelhas por conta própria. “Ao primeiro sinal de ataque de abelhas o morador deve proteger os animais domésticos, fechar a casa, avisar os vizinhos e procurar a ajuda de um apicultor profissional”, diz, alertando para o solicitante jamais se utilizar de produtos tóxicos em eventual operação, como veneno, querosene ou fumaça. “Também deve ser evitado o uso de roupa preta, perfume doce, luz e objetos brilhantes, porque chamam a atenção das abelhas”, orienta.

Mais informações: 3261-5511 (Secretaria de Serviços Públicos)
PMM