CIDADE

Maringá é a segunda cidade com maior grau de desenvolvimento do Paraná

Segundo a Firjan (Federação das Indústrias do Rio), Maringá é a segunda cidade entre os municípios paranaenses com maior grau de desenvolvimento e a 54º no Brasil com índice de 0,8621. O estudo leva em consideração fatores como emprego, renda, educação e saúde e varia de 0 a 1. O primeiro colocado no Estado foi Londrina. Maringá ficou a frente da capital Curitiba (3º), e de cidades como; Ponta Grossa (12º) e Cascavel (11º).

O Paraná é o segundo melhor Estado do país, atrás de São Paulo e a frete do Rio de Janeiro. Estes três formam o grupo dos Estados com alto grau de desenvolvimento (acima de 0,8).

Entre as capitais, Curitiba, com 0,8546, saiu da liderança e caiu para o terceiro lugar. Vitória é a mais desenvolvida do grupo (0,8642), seguida de São Paulo (0,8568).

O crescimento econômico do país em 2006 reduziu a desigualdade do grau de desenvolvimento entre os municípios brasileiros, aponta o estudo. Em índice calculado pelo segundo ano consecutivo pela entidade, a média nacional de desenvolvimento das cidades subiu 3,47% em 2006 comparado a 2005.

Apesar do diagnóstico, a desigualdade entre os municípios continua grande. O alto desenvolvimento está concentrado no Sul/Sudeste, enquanto Norte/Nordeste apresentam resultado regular.

Apenas 4,5% das cidades apresentaram em 2006 alto grau de desenvolvimento, contra 4,2% em 2005. Mas a proporção de cidades com desenvolvimento baixo, no critério da Firjan, caiu de 3,6% para 2,1% no mesmo período.

A cidade melhor colocada foi São Caetano do Sul (SP), com 0,9524, e a pior, Santa Luzia (BA), com 0,2928, o indicador varia de 0 a 1, sendo o maior o mais elevado grau de desenvolvimento.

Para os técnicos da Firjan, o resultado indica uma queda na diferença de desenvolvimento entre os municípios. A maioria das cidades (59,1%) obteve índice entre 0,5 e 0,7, que engloba a última faixa de desenvolvimento regular e o primeiro do moderado, segundo o critério da Firjan. Em 2005, 54,5% estavam nesta faixa, e em 2000, 48,5%.

Em 2006, o país registrou alta de 4,0% no PIB (Produto Interno Bruto), 13% de aumento real no salário mínimo e alta de 1,2 milhão na criação de empregos formais.

O resultado do novo índice reforça a tese de interiorização do desenvolvimento. Entre os 100 melhores municípios, 79 têm menos de 300 mil habitantes. A melhora nas capitais foi de 2,1% --abaixo da média do país. Mas duas delas ascenderam ao grupo dos 100 melhores (São Paulo e Belo Horizonte), juntando-se a Vitória e Curitiba, que já constavam em 2005.

SP segue concentrando a maioria das melhores cidades do país, tendo 81 entre os 100 melhores municípios, ano passado, eram 87. O bom resultado de SP é fruto, principalmente, dos dados educacionais.

Já o Norte e o Nordeste concentram as 100 piores cidades, sendo 34 na Bahia, 10 no Piauí e 9 no Amazonas.