O Hospital Municipal de Maringá (HM) realiza por dia, uma média de 419 atendimentos de urgência a pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento é feito à pacientes de baixo e médio risco de vida.Segundo o diretor-geral do Hospital Municipal, Dr. Sérgio Augusto Buchweitz, a intenção da instituição é melhorar cada vez mais o serviço oferecido à população.Para Buchweitz, desde o início do ano a população tem sentido a melhora no atendimento. "Com a melhora no relacionamento entre as unidades de saúde e a própria Secretaria da Saúde, com mais canais de comunicação, a solução para os problemas está mais fácil", observa.Procurando intensificar a integração dos serviços e melhorando a relação com o cliente, o HM quer que o usuário do SUS não sinta diferença no atendimento em relação a outros planos de saúde ou atendimentos. "Os funcionários estão animados e a gente espera que a população entenda que o Hospital Municipal veio para contribuir, somar esforços e ajudar o contexto da saúde no município", disse o diretor-geral.A instituição é custeada com recursos próprios e auxílio do Fundo Municipal de Saúde, o que viabiliza a realização diária de uma média de 70 serviços de Raio-X, sete cirurgias ambulatoriais, 13 eletrocardiogramas,duas endoscopias, 296 exames laboratoriais clínicos, 11 ultrassons e 13 mamografia.As atividades tiveram início em 7 de abril de 2001, através do serviço de atendimento de emergência psiquiátrica, com dez leitos para internamentos de curta duração e seis leitos de observação (até 72 horas).
Hoje, o serviço conta com 20 leitos de internação em clínica médica e 15 leitos em pediatria. Além de receber pacientes encaminhados pela 15ª Regional de Saúde de Maringá, o hospital atende também as regionais deCampo Mourão (11ª RS) e de Cianorte (13ª RS). Após avaliação, esses pacientes são encaminhados, conforme a necessidade, aos serviços da CAPsad, CISAM, Hospitais Psiquiátricos, Casas de Apoio ou às suas cidadesde origem.Um levantamento atualizado mostra que a procura pelo atendimento no HM vem aumentando gradualmente desde que entrou em operação. E o aumento na demanda vem sendo absorvido de maneira satisfatória pela equipe de 330 profissionais composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeuta ocupacional,fisioterapeuta, nutricionista, administrador, além de profissionais de nível médio destas áreas que auxiliam no diagnóstico e na recuperação física, social e psicológica dos pacientes.A instituição recebe o nome da Drª Thelma Villanova Kasprowicz como homenagem à médica pioneira da região, possui nove salas cirúrgicas distribuídas em uma estrutura de 11.426 metros quadrados.