CURSO

Cesumar oferece ensino de libras nos cursos de licenciatura

Os intérpretes de libras têm comemorado nos últimos tempos a valorização da profissão.

É que, cada vez mais, se abre espaço no mercado de trabalho para as pessoas preparadas a transmitir informações aos deficientes auditivos por meio da linguagem de sinais.

Mas não só por este motivo. Para a coordenadora do ensino de libras no Cesumar, professora Cleonice Pelegrini, o mais importante com a valorização dos profissionais de libras é a garantia que se tem de inclusão dos deficientes auditivos.

O ensino de libras nos cursos de licenciatura tornou-se obrigatório pela lei nº 10.436, de 2002, e a partir deste ano todos os cursos de licenciatura do Cesumar passaram a contar com esta disciplina em suas grades curriculares.

Pedagogia, Letras, Ciências Biológicas e a licenciatura em Educação Física são os cursos atendidos.

De acordo com Cleonice, os novos professores formados pelo Cesumar sairão com este ganho no aprendizado.

"O fundamental desse aprendizado é que, ao receber o aluno de inclusão em sala de aula, o professor vai tratá-lo numa linguagem de igual para igual.

Isso é um grande avanço", afirmou a professora, que dirigiu o programa "Educar na Adversidade", do MEC (Ministério da Educação).

Os estudantes do 1º ano de Educação Física aprovam a disciplina no curso.

Allan Gomes Parreira disse que é bom ter aula de libras porque "vai ajudar no aspecto social" quando se tornar professor.

Para Thais Aparecida Leal, o professor que souber a linguagem de sinais "poderá fazer a diferença para alguém e dar aulas para todos".

Já para Jadison Lugli, o aprendizado em sala de aula tem sido "uma experiência de vida".

ASSESSORIA DE IMPRENSA CESUMAR