A Secretaria da Mulher (SeMulher) realiza na próxima semana uma série de atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, festejado no dia 8 de março.As ações da semana serão iniciadas na quarta-feira (4) com atividades até o dia 6 (sexta-feira).Esse é o quinto ano consecutivo que a SeMulher promove atividades para celebrar a data. Para abrir a “Semana da Mulher” a Prefeitura, por meio das secretarias da Mulher e de Saúde (Coordenação DST/AIDS) e Projeto Santa Cruz, promove uma palestra com o tema "Desigualdade de Gênero e Feminização a Epidemia de Aids".O encontro será na quarta-feira (4), a partir das 19h30, no Auditório do Projeto Social Santa Cruz, localizado na rua Amália Carzoni Baltazar, 226 - Jardim Rebouças.Na quinta-feira, também às 19h30, a mesma palestra será ministrada na Associação Comunitária do Jardim Alvorada (Avenida Sophia Rasgulaeff, 693).Para fechar as atividades da semana, na sexta-feira (6) a SeMulher promove o I Encontro Regional Mulher e Políticas Públicas – Um Novo Brasil em Construção, que será realizado no Auditório Hélio Moreira (Paço Municipal). O encontro, que terá a participação das primeiras-damas, prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras e secretárias municiapais da região da AMUSEP, será aberto às 14 horas.A palestrante que irá ministrar o evento será Teresa Sousa, que exerce atualmente o cargo de secretária Adjunta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e está no governo federal desde 2003, onde exerceu os cargos de gerente de projetos e foi assessora especial da pasta. Criação da Secretaria da MulherUm compromisso de campanha do prefeito Silvio Barros de tornar a Assessoria da Mulher em Secretaria da Mulher, trouxe às maringaenses um respaldo nas mais diversas áreas.Assim, no dia 8 de março de 2005, Maringá passou a ser a terceira cidade do Paraná a contar com uma Secretaria direcionada às mulheres e desde então, vem desenvolvendo ações voltadas para capacitar mulheres para o mercado de trabalho e auxiliar nas mais diversas situações.Desde sua criação a SeMulher ampliou o acolhimento da mulher vítima de violência, oferecendo cursos de capacitação e profissionalizantes, desenvolvendo campanhas preventivas, palestras motivacionais, seminários de mulheres negras, e mutirões para auxiliar detentas, além de promover o lançamento de um livro com as melhores poesias de autoras da cidade. Nos últimos quatro anos a secretaria também viabilizou a criação do Centro de Referência e Atendimento à Mulher – CRAM e da Casa Abrigo.
ProjetosPara muitas dessas ações a Secretaria da Mulher conta com recursos de convênio através de verbas do governo federal.A compra de dois aparelhos de ultrasson por exemplo foi realizado através de convênio com o Consulado do Japão. Hoje os aprelhos são utilizados para atender mulheres maringaenses que necessitam de exames específicos.Os convênios garantiram também equipamentos para SeMulher, implantação da Casa Abrigo, Centro de Referência, Centro de Qualificação e Geração de Renda e Cozinha Experimental. Todos esses projeto ampliaram o atendimento às mulheres vítimas de violência, em situação de vulnerabilidade social ou que necessitam de qualificação profissional.Centro de Referência e Atendimento à Mulher - CRAMO CRAM realiza atendimento nas áreas psicológica, jurídica e assistencial. No CRAM as mulheres são entrevistadas por uma assistente social que identifica a necessidade e em seguida realiza o encaminhamento para a assessoria jurídica e atendimento psicológico, conforme o caso.Casa AbrigoDestinada ao atendimento de mulheres e crianças vítimas da violência que sofrem risco de morte, a casa, com mais de 700 m² de área construída, tem capacidade para abrigar mais de 20 pessoas. O endereço e telefone do local são mantidos em sigilo para preservar a segurança das vítimas.A Casa Abrigo oferece atendimento pedagógico, psicológico, jurídico e social, possuindo um regimento interno que deve ser seguido por todos. As mulheres e crianças são atendidas por uma equipe composta apenas por mulheres e o local possui vigilância 24 horas.De acordo com levantamento da SeMulher o CRAM atendeu cerca de quatro mil mulheres em quatro anos e abrigou mais de 100 pessoas, sendo 51 mulheres e 60 crianças.