SAÚDE

Saúde mobilizada para campanha do Carnaval 2009

O Ambulatório DST/AIDS da Secretaria de Saúde de Maringá está mobilizando uma grande equipe multiprofissional para a campanha de prevenção contra a AIDS durante o Carnaval 2009.

Uma caravana vai percorrer os principais bailes populares e os bares de maior movimento, enquanto as Unidades Básicas de Saúde levarão a campanha aos foliões do 'Carnaval Samba na Praça', junto com a Secretaria de Cultura.

Na sexta-feira, sábado e segunda-feira próximos, a equipe vai percorrer o Clube do Vovô, Carinhoso, Estância Gaúcha e Clube Atlântico.

“São locais onde se concentra o público feminino com mais de 50 anos de idade, alvo da campanha do Ministério da Saúde para este Carnaval”, explica a coordenadora do Ambulatório DST/AIDS Marta Evelyn Storti.

Ela adianta, porém, que a campanha em Maringá vai atingir também o público mais jovem, com a caravana percorrendo os bares mais movimentados da noite.

“Nosso foco são as pessoas com idade entre 20 e 49 anos, faixa etária onde se concentra os casos registrados na cidade e na região”, diz Marta.

A equipe multiprofissional vai levar a campanha também para os clubes que promovem bailes de Carnaval.

“Nossa meta é atingir os foliões e também as pessoas que pulam Carnaval”, adianta Marta.

No Carnaval Samba na Praça as Unidades Básicas da Secretaria da Saúde, junto com a Secretaria de Cultura, farão a campanha de prevenção DST/AIDS de forma mais direta.

Marta explica que no Carnaval na praça existe uma grande frequência de crianças.

A estratégia então será iniciar a abordagem mais tarde e de forma mais seletiva.

“Também atingindo o público mais jovem”, observa.

Na média, o Ambulatório DST/AIDS da Secretaria da Saúde vem registrando entre seis a oito casos positivos ao mês.

“Já disponibilizamos material para todas as unidades e as equipes que vão trabalhar na campanha”, adianta o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.

Além dos preservativos serão distribuídos leques, bandanas e folhetos com orientações sobre como evitar a AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis.

A meta, reforça Nardi, é colocar a campanha no ritmo de Carnaval e atingir o maior público possível.

“Hoje não existe mais grupo de risco e mesmo com as campanhas voltadas a um público específico procuramos trabalhar toda comunidade”, lembra o secretário.
PMM