MEIO AMBIENTE

TJ reforma decisão da comarca e garante coleta do lixo em Maringá

O julgamento do agravo pelo desembargador Rosene Arão de Cristo Pereira mudou a decisão de primeira instância e liberou a Prefeitura de Maringá para realizar os serviços de coleta de lixo.

A decisão do Tribunal de Justiça (TJ) levou em conta que o Município não tinha alternativa de tempo para providenciar novo local para aterro do lixo e o interesse coletivo da população.

A Prefeitura manterá a decisão tomada em conjunto com representantes da sociedade organizada e vai tratar o lixo recolhido diariamente na cidade.

O tratamento do lixo atende a solicitação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente/Governo do Paraná.

O tratamento emergencial está sendo feito com a tecnologia Biopuster, testada em Maringá e aprovada pelo IAP.

O chefe regional do IAP, Paulino Mexia, participou da reunião da comissão, e concordou que a melhor alternativa, no momento, é fazer o tratamento emergencial do lixo.

Desde 2005 a administração municipal de Maringá realizou investimentos para recuperação da área onde estava localizado o lixão.

Hoje, no local, existe um aterro controlado, primeiro passo para a etapa de tratamento do lixo acumulado no local, há 34 anos.

Está em curso, há 40 dias, uma licitação para concessão do tratamento do lixo de Maringá.

No site da Prefeitura estão todas as informações: www.maringa.pr.gov.br/residuos/residuos.

O tratamento em caráter de emergência do lixo diário não interrompe e não interfere no processo de licitação.

Com certeza, evita o aumento do passivo ambiental do aterro controlado e representa o começo de uma solução definitiva para o lixo da cidade.
PMM