MEIO AMBIENTE

Parceria incentiva reciclagem de embalagens Longa Vida

O programa de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura de Maringá está incentivando a reciclagem de embalagens longa vida, em parceria com a indústria Tetra Pak, fabricante do produto.

O objetivo é ampliar a coleta em relação ao consumo de produtos que utilizam este tipo de embalagem.

Segundo a coordenadora de Educação Ambiental da secretaria, Marisa Ereno Colombo, o volume de embalagens longa vida coletado pode ser maior diante do consumo da cidade.

Não existe estatística, já que muitos autônomos coletam material reciclável que não passam pelo controle das cooperativas.

A indústria, de acordo com Marisa, tem interesse em reciclar o maior volume possível de embalagens.

Para isso formou a parceria com a secretaria maringaense fornecendo material de divulgação e incluiu as cooperativas de recicláveis da cidade no ícone 'Rota da Reciclagem” do site da empresa.

“Hoje o consumo de produtos embalados em longa vida é grande, e a reciclagem é importante para preservar o meio ambiente”, afirma Marisa.

As embalagens longa vida possuem seis camadas intercaladas de papel, alumínio e plástico.

Existem vários processos de reciclagem deste material, que começa com a desintegração das embalagens com água e sem a adição de produtos químicos.

As fibras da embalagem são hidratadas, separando o papel, e o plástico/alumínio.

Separado, o papel vai para a fabricação de caixas e tubetes de papelão ou na produção de material gráfico, como os folhetos sobre reciclagem distribuídos pela indústria.

O plástico e o alumínio são reutilizados para a fabricação de peças plásticas como cabos, vassouras e coletores de lixo, entre outros.

Outro processo de reciclagem tritura e prensa a quente o plástico e o alumínio, transformando o material em chapas, usadas na fabricação de divisórias, móveis, peças decorativas e telhas.

Existe ainda a tecnologia de processamento do composto de plástico/alumínio em um forno de plasma.

O sistema aquece a mistura plástico/alumínio a altíssimas temperaturas sem oxigênio (que preserva a qualidade do alumínio).

Neste processo, o plástico se quebra em moléculas, transformando-se em parafina e o alumínio se funde, tornando-se matéria-prima pura novamente, que pode voltar a ser folha para uso em embalagens longa vida.
PMM