Imigrantes mudaram hábitos e costumes na região

Todos são unânimes em afirmar que a agricultura e a economia de muitos municípios paranaenses, em especial do Norte e Noroeste, não seriam as mesmas sem a presença dos descendentes.

“A comunidade japonesa é uma referência quando falamos em agricultura”, afirma o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço. A cooperativa tem muitos associados descendentes, e segundo o dirigente, todos com uma visão avançada sobre tecnologia e produtividade.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), Adilson Emir Santos, compara que o município tem uma presença significativa de descendentes em todos os setores da economia. “Não tenho dúvida que a presença deles mudou nossa cultura em vários aspectos”, acredita.

O professor Wilson Matos, reitor do Cesumar, destacou a dedicação dos descendentes em todos os setores. “É uma sociedade dedicada ao trabalho, às tradições. Exemplo que deveria ser seguido. Maringá deve ter orgulho de abrigar uma comunidade numerosa”, disse o reitor.

O arcebispo metropolitano de Maringá, Dom Anuar Batisti, lembra do espírito desbravador dos pioneiros japoneses. “Eles conseguiram mudar e continuam mudando várias regiões do Brasil. É um povo que marcou o nosso progresso”, resume o arcebispo.

O empresário João Noma disse que o mais marcante na comunidade nipônica é a tradição. “Mesmo os mais jovens têm uma consciência sobre os costumes dos ancestrais”, explica. “Esta homenagem pelos 100 anos de imigração é um privilégio para nosso povo”, resume Noma.