TRANSPORTE

Mesmo com projetos, ciclovias não são prioridades em Maringá

Maringá tem apenas cinco ciclovias, que correspondem a uma rede cicloviária de 17,9 Km. De acordo com a prefeitura, a mais extensa é a Mandacaru, com 6,1 KM - incluindo seus prolongamentos nas avenidas Alziro Zarur (1,8 Km) e Colombo (700 metros). As demais ciclovias ficam no Bosque dos Pioneiros (3,2 Km), no Paque do Ingá (2,6 Km), e nas avenidas Colombo (2,2 Km) e Pedro Taques (3,8 Km).

Há Tempos que o senso comum das pessoas aponta a utilização

da bicicleta como meio de transporte alternativo, que além de barato possibilita reduzir emissão de gases poluentes e também o fluxo de veículos nas grandes cidades. Na prática, porém, pouco se tem feito para incentivar o trabalhador a pedalar. No País que discrimina quem anda de bicicleta, faltam políticas de incentivo ao ciclista, segurança, respeito dos motoristas e ciclovias.

Na opinião do coordenador de Políticas Urbanas do município, Jurandir Guatassara Boeira. Maringá está acima da média dos municípios brasileiros quando o assunto é ciclovia. "As cidades brasileiras, de um modo geral, não investem praticamente nada em transporte cicloviário. A maioria, ao contrário de Maringá, nem discute o assunto."

Contudo, Guatassara reconhece que a bicicleta, como meio de transporte, não está entre as prioridades da prefeitura, mas diz haver projetos na área, que aguardam incentivos dos governos estadual e federal para sair do papel.

Serviço:

A Secretaria dos Transportes de Maringá (Setran), inicia neste mês uma campanha para orientar ciclistas e pedestres quanto aos uso das ciclovias.

O Diário do Norte do Paraná.