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Prefeitura vai pagar dívida com o Hospital Universitário

A Prefeitura vai pagar uma dívida de quase R$ 800 mil com o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Maringá (HU/UEM), referente a repasses do Sistema Único de Saúde entre 2002 e 2004. Será a última dívida de valor elevado a ser quitada junto aos prestadores de serviços. No total o município estava devendo aproximadamente R$ 6 milhões, restando pouco mais de R$ 1 milhão para quitar a pendência especialmente junto aos hospitais credenciados.

A dívida se originou na administração anterior, quando a Prefeitura liberou o atendimento dos prestadores de serviços acima do teto estipulado pelo SUS. “Cada hospital credenciado tem um limite de atendimento dentro do repasse do SUS, e na época foi permitido um volume acima deste limite, sem o repasse devido”, explica a gerente financeira da Secretaria da Saúde, Maria Lúcia Marin.

Agora, segundo Maria Lúcia, o município recebe e autoriza o volume de procedimentos dentro do limite do repasse, que está em torno de R$ 4 milhões ao mês. “Cada prestadora tem um teto para podermos pagar os serviços prestados dentro do mês”, diz ela.

Respeitando o limite de atendimento imposto pelo sistema, a Prefeitura vem pagando os conveniados em dia e dentro do possível quitando a dívida. “Com este pagamento ao HU estamos praticamente quitando este débito junto aos prestadores”, afirma a gerente. O pagamento está programado para a próxima segunda-feira (2), às 9 horas, no Hemocentro.

O médico José Carlos Amador, superintendente do HU, disse que o valor será aplicado na construção de uma nova ala administrativa, liberando a área onde está o setor e permitindo a abertura de 30 novos leitos de enfermaria. Originalmente, segundo o médico, a ala onde está a administração do hospital existiam leitos.

Como o prédio tem toda estrutura, tipo tubulações de oxigênio e outras exigências para abrigar leitos hospitalares, fica mais viável aplicar o dinheiro em uma nova administração. “Isso tudo não significa que vamos ter 30 novos leitos porque ainda dependemos de equipamentos para colocar todos em funcionamento”, adianta Amador. Ele lembra, no entanto, que com a estrutura física pronta, o HU vai intensificar ainda mais a cobrança junto ao governo do Estado para o repasse dos equipamentos necessários.

PMM