CIDADE

Emergência em Maringá deve durar 30 dias

Decreto assinado pelo prefeito em exercício, Roberto Pupin, que pode ser estendido até 180 dias, agiliza atendimento às famílias atingidas por temporal.

A vistoria realizada pelas equipes da prefeitura (Serviços Públicos e Assistência Social) e da Defesa Civil (Corpo de Bombeiros) em residências atingidas pela chuva de granizo confirmou os estragos previstos. A situação fez com que o prefeito em exercício, Roberto Pupin, decretasse situação de emergência na cidade, válida para as áreas atingidas pelo temporal.

Com o decreto, a prefeitura poderá atender as famílias que tiveram suas casas danificas e não têm condições para reparar os danos.

“A chuva danificou cerca de 1,2 mil residências e muitas famílias prejudicadas são carentes e não têm situação financeira para reparar os danos. Decretando a situação de emergência, a administração municipal pode comprar telhas sem necessidade de passar por um procedimento licitatório e assim agilizar o atendimento às famílias”, explica o prefeito em exercício, Roberto Pupin.

O decreto tem validade para 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 180 dias. Nesse período, se for necessário, a Prefeitura poderá convocar voluntários para trabalharem junto à Defesa Civil e Corpo de Bombeiros até que a situação seja normalizada. De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Defesa Civil – Condec, a intensidade do desastre ocorrido em Maringá foi de nível II, ou seja, de média intensidade.

As equipes formadas por Prefeitura e Defesa Civil darão continuidade aos trabalhos de campo durante o tempo que for necessário. A intenção é visitar todas as residências atingidas e fazer um levantamento dos prejuízos materiais e socioeconômico das famílias. Para receber a ajuda da Prefeitura a equipe deve confirmar a situação econômica da família.

De acordo com Pupin um levantamento de custo está sendo realizado em lojas de material de construção

“Com o levantamento dos preços em mãos iremos conversar com os proprietários e ver a melhor proposta de preço. Queremos resolver essa situação o mais rápido possível, pois sabemos do sofrimento das famílias.

ACIM