Prefeitura precisa de R$ 36 milhões para recuperar asfalto em Maringá

R$ 36 milhões. Este será o gasto da Prefeitura de Maringá para recuperar o asfalto da cidade e dos distritos de Iguatemi e Floriano. O relatório é do engenheiro Mauro José de Souza Araújo, da empresa CONTROLNORT Engenharia, responsável pela inspeção.

O relatório foi apresentado ao prefeito Silvio Barros, ao deputado federal Ricardo Barros, ao deputado estadual, Luis Nishimori, a vereadores, secretários e presidentes de bairro e imprensa, na manhã desta quinta-feira (6), no Centro de Convenções do Aspen Park.

Inspeção

O levantamento foi feito em 100% da malha asfáltica da cidade, incluindo os distritos de Floriano e Iguatemi e em 59 obras (24 da área da Educação, 6 de Esportes, 22 de Saúde e, ainda, 7 diversos - Biblioteca Municipal, Cemitério Municipal, Central de Merendas e Secretaria de

Esportes, Centro de Convivência Deputado Renato Celidônio, Paço Municipal Silvio Magalhães Barros, Terminal Rodoviário e Tiro de Guerra) .

De acordo com o engenheiro Araújo o trabalho não atingiu a totalidade porque,no final do ano passado, a prefeitura não forneceu o relatório de obras.

Somente para obras de manutenção, fora o asfalto, a previsão de gastos é de R$ 5 milhões (15% para Saúde, 20% para Esporte, 30% Educação e 35% diversos).

Dezessete por cento da malha asfáltica de Maringá estão comprometidos; além de 9% do Disrtrito de Iguatemi e 24% do Distrito de Floriano. No total, 229,5 km da malha asfáltica de Maringá está comprometida.

O grande problema levantado em relação à pavimentação é responsável por um grande número de acidentes, principalmente envolvendo motociclistas.

Araújo ressaltou as demandas judiciais que existem por parte de pessoas que sofreram lesões em acidentes causados por defeitos no asfalto.

Melhorias

O presidente do PP (Partido Progressista), Marco Antonio Rocha Loures ressaltou a importância do relatório para informar à população, à nova administração e a imprensa dos problemas no município.

O custou total foi de R$ 70.000,00 pagos pelo partido e que a empresa escolhida tem credibilidade de 20 anos atuando em Maringá.

O prefeito Silvio Barros agradeceu à direção do PP local pela iniciativa. "Esta foi uma contribuição valiosa e importantíssima. É uma demonstração de civismo. Queremos deixar a cidade em situação melhor do que recebemos"

Além da falta de segurança, Silvio Barros destacou que é um incômodo as pessoas se obrigarem a passar em buracos todos os dias ou usufruir de obras públicas com problemas.

O prefeito destacou o ato de coragem da direção do partido para encomendar um relatório dessa natureza. "O

cidadão vai cobrar este desempenho".

Recursos

Disse que a malha asfáltica será recuperada por ordem de prioridade, ou seja, será feita de acordo com o relatório da Secretaria dos Transportes sobre os índices de acidentes.

Susto

"Ficamos assustados em ver a situação que a gente conhece, mas não tinha noção da gravidade", avaliou o presidente da Câmara Municipal de Maringá, John Correa Alves.

John também afirmou que por saber como está a situação financeira do município tem consciência da dificuldade de levantar recursos. "A Câmara está a disposição para ajudar a cidade. Pode haver diferenças ideológicas, mas que o importante é a união para o bem da comunidade". "Estamos ouvindo e trazendo reivindicações para colaborar no trabalho da administração municipal", disse o presidente das associações de bairro, Antonio Coenca.

Agilidade

O secretário dos Transportes e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Jurandir Guatassara Boeira, disse que o relatório adiantou em muito o serviço principalmente do Seduh. "Ganhamos tempo e

poderemos agilizar as atividades do setor".

O diretor da Secretaria dos Transportes, Luis Riogi Miura, que também participou do encontro, disse que está providenciando os dados com urgência para passar à administração informações referentes a acidentes

de trânsito. "É importante trabalharmos em conjunto com demais secretarias para realizar um trabalho completo de segurança à comunidade".

Para o presidente do SAOP, Walter Guerlles, o relatório foi feito de forma séria e com muita transparência. "Vamos buscar meios e recursos para amenizar os problemas e atender melhor a comunidade.