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Maringá e outras cidades do Paraná terão estudo sobre a oferta de água

A oferta de água para abastecimento público nas regiões mais populosas do Paraná será o foco de um levantamento feito pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e suas vinculadas em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), informou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, depois de uma reunião com a delegação do órgão federal que esteve em Curitiba.

O estudo faz parte de um trabalho realizado pela Agência que irá resultar no Atlas das Águas das principais regiões brasileiras e o Paraná é um dos Estados contemplados. Prioritariamente serão contempladas três regiões metropolitanas - Curitiba, Maringá e Londrina – que juntas representam quase 50% do consumo humano de água no Estado.

Segundo o secretário, uma das contribuições paranaenses para o Atlas serão as informações reunidas para o diagnóstico que vem servindo de base para elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

“Além disso, também serão utilizados dados como potencialidades e características atuais do uso dos rios, ocupação do solo, águas subterrâneas, número de usuários, quantidade e qualidade da água, entre outros aspectos analisados para os planos de bacia hidrográficas feitos pelos comitês de bacias hidrográficas”, acrescentou.

Durante o encontro, o superintendente adjunto de Implementação de Programas e Projetos da ANA, Humberto Gonçalves, destacou que atualmente o Paraná é considerado um Estado ‘de ponta’ na gestão dos recursos hídricos.

“É um dos estados brasileiros que mais avançaram nesta área e serve de exemplo aos demais. Agora, independentemente das conquistas já feitas pelo Paraná, a ANA irá aportar recursos para fortalecer ainda mais a gestão das águas no Estado”, afirmou.

A conclusão do estudo - que irá avaliar a oferta de água para consumo humano até 2025 nas principais sedes urbanas brasileiras, além de apontar soluções necessárias para a garantia dessa oferta – está prevista para o primeiro semestre do próximo ano. Nele constarão dados como estimativa de demandas, análise de recursos hídricos superficiais e subterrâneos e avaliação de sistemas de produção de água, por exemplo.

Além da Secretaria do Meio Ambiente, a delegação também se reuniu com diretores da Sanepar para acertar qual será a colaboração da empresa na elaboração do Atlas. De acordo com a diretora de Meio Ambiente da Sanepar, Maria Arlete Rosa, a primeira contribuição será a identificação e localização dos mananciais no levantamento.

“Assim iremos democratizar as informações e desenvolver ações de proteção aos mananciais em nível municipal, estadual e federal”, comenta Arlete.

ACIM