GERAL

Justiça interdita cadeias de Maringá, Foz e Curitiba

Por causa da superlotação e das más condições de higiene e do prédio a Vara de Execuções Penais (VEP) determinou, nesta quinta-feira (27), a interdição da Cadeia Pública de Maringá e a remoção dos presos para outros locais. O pedido foi da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O delegado disse à imprensa que, apesar da determinação judicial, ainda aguarda a decisão da Secretaria de Segurança Pública e que, por enquanto, os presos (dois detidos esta noite) estão sendo encaminhados à carceragem da Delegacia de Maringá.

As 960 vagas disponíveis no Centro de Detenção Provisório de Maringá - que já está pronto, mas não em funcionamento - amenizariam o problema. A previsão é de que o Centro seja inaugurado ainda no primeiro semestre deste ano, já que novos agentes precisam ser treinados.

Curitiba
Superlotação e falta de higiene também assolam outras cadeias do Estado. A 11º DP de Curitiba foi interditada no início do mês a pedido da Vigilância Sanitária. Dias antes, um preso morreu e outros dois foram encaminhados para hospitais com sérios problemas de saúde.

Foz do Iguaçu

Em Foz do Iguaçu a história se repete. A cadeia pública está impedida de receber novos detentos desde o dia 10 de março, quando abrigava 813 presos. Apesar da capacidade máxima de 360 detentos, hoje ainda abriga 770.

Segundo informações do diretor da Penitenciária Estadual, Alexandre Calixto, até o momento 30 presos foram transferidos da cadeia de Foz para a penitenciária. Outros 100 devem ser removidos na próxima semana.

Bondenews