CIDADE

Maringá poderá ganhar centro de apoio à mulher vítima de violência

A Organização Mundial da Saúde estima que a cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil e segundo cálculos da Organização das Nações Unidas, 25% das ausências das mulheres no trabalho são devido à violência doméstica. Infelizmente, a violência contra a mulher é difícil de ser contabilizada, já que boa parte das vítimas não denuncia o agressor. Com o objetivo de reverter essa situação em Maringá e oferecer apoio às vítimas, representantes de entidades de classe e lideranças políticas se reuniram ontem (dia 30) na sede da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM). O objetivo do encontro foi discutir a construção de um centro de apoio à mulher vítima de violência.
Participaram da reunião, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Carlos Anselmo Corrêa, o prefeito eleito Silvio Barros, o vice-prefeito eleito Roberto Pupin, as vereadoras Edith Dias e Márcia Socreppa, a diretora da Assessoria Especial da Mulher da próxima gestão municipal, Terezinha Pereira, além da delegada Aline Manzato, de representantes da ACIM Mulher e do Instituto de Responsabilidade Social de Maringá (Fundacim). A intenção é unir as iniciativas pública e privada na construção do centro. Pode-se pleitear também recursos federais, através da elaboração de um projeto específico. A atual gestão municipal tentou pleitear os recursos, mas infelizmente não foi possível.
A partir de fevereiro, o projeto poderá ser reapresentado ao Governo Federal. Até lá, uma comissão composta por representantes da Fundacim, Fundação Cocamor, além de Terezinha Pereira e Márcia Socreppa, ficará responsável por adequar o projeto e pleitear a verba federal de R$ 150 mil.
A atual delegada da Delegacia da Mulher de Maringá, Aline Manzato, contou sua experiência de mais de um ano em Foz do Iguaçu, quando foram construídos o centro de abrigo e o centro de referência na cidade, ambos destinados ao apoio das mulheres vítimas de violência. As duas obras contaram com a união entre as iniciativas pública e privada. Aline ressaltou que para o projeto ter sucesso em Maringá, deverá contar com o apoio de toda a sociedade. “Temos que convergir idéias e esforços”, falou, em coro, Carlos Anselmo Corrêa.
Contexto Comunicação