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Moradores em situação de risco terão novas casas quitadas e do mesmo tamanho das atuais

Famílias que vivem em situação de risco social no Conjunto Santa Felicidade e outros bairros de Maringá e que optarem pela transferência para novas moradias oferecidas pelo Projeto de Requalificação Urbana e Social do município terão casas quitadas e com o mesmo tamanho daquelas onde elas vivem atualmente.

A garantia foi assegurada pelo prefeito Silvio Barros durante participação, ao vivo, em um programa radiofônico local que debateu com moradores do conjunto a questão do investimento de R$ 25 milhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Maringá.

“Eu, pessoalmente, já havia adiantado isso em uma recente reunião com moradores do Santa Felicidade. Aqueles que quiserem sair do lugar onde vivem hoje terão a oportunidade de escolher a casa onde gostariam de morar, com o mesmo tamanho da atual, novinha em folha, quitada e devidamente documentada”, destacou o prefeito.

Durante a participação no programa, Silvio Barros esclareceu dúvidas dos ouvintes e explicou que o objetivo do convênio firmado com o PAC é compatibilizar ações de proteção ao meio ambiente com políticas de ocupação do solo e, em conseqüência, assegurar o direito à moradia, saneamento ambiental, infra-estrutura urbana, transporte e serviços públicos.

Do montante a ser investido, R$ 20 milhões serão liberados pela União (PAC), R$ 2,7 milhões serão repassados pelo Governo do Paraná e R$ 2,3 milhões representarão a contrapartida do município.

Famílias beneficiadas

No município de Maringá os recursos do convênio serão utilizados na execução de projetos habitacionais que vão beneficiar cerca de 900 famílias residentes em áreas sujeitas a fatores de risco, insalubridade ou degradação ambiental.

Além de 82 famílias que moram entre os 246 lotes do Conjunto Santa Felicidade, existem outras centenas de moradores vivendo nessas condições em aproximadamente 20 conjuntos habitacionais em Maringá.

De acordo com o prefeito Silvio Barros, em todos esses bairros serão desenvolvidas ações de reurbanização e requalificação. Entre as obras estão incluídas adequação de ruas, implantação de galerias pluviais, espaços de lazer, construção de salão comunitário, novas creches e a criação de cooperativas para a geração de emprego aos moradores.

“O que nossa administração propõe é oferecer condições de vida que esses moradores nunca tiveram. Afinal, mesmo Maringá não tendo áreas habitacionais com o formato de favelas, a cidade ainda precisa de mais redes de esgoto e outros benefícios estruturais em vários núcleos que se enquadram nas propostas do PAC”, afirmou.

Os mesmos esclarecimentos foram repetidos pelo prefeito Silvio Barros na abertura da primeira sessão ordinária deste ano da Câmara Municipal de Maringá.

Associações de moradores

Também na noite de quinta-feira (7), o coordenador do Núcleo de Políticas Urbanas e Meio Ambiente, Guatassara Boeira, se reuniu no auditório da Biblioteca Municipal com representantes de 32 das 82 famílias que deverão desocupar seus terrenos no Conjunto Santa Felicidade.

No encontro – também acompanhado por dirigentes, técnicos e assessores da Diretoria de Habitação e da Secretaria de Assistência Social e Cidadania – foram iniciados os procedimentos para a formação das primeiras associações de moradores que serão reassentados.

O coordenador esclareceu que as obras para reassentamento dessas famílias do Conjunto Santa Felicidade e também das que vivem em situação de risco social e em áreas de preservação permanente no município já estão com a primeira etapa em andamento.

As obras estão sendo acompanhadas por técnicos da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação (Seduh) e ficam localizadas em loteamentos dos jardins Madrid e Botânico – próximos ao Conjunto Santa Felicidade – além dos jardins Diamante, Kakogawa, Licce, Ibirapuera, Paulista II, Patrícia, Paris, Dourado, Gleba Ribeirão Morangueiro e outros a serem iniciados.

Mapas com a localização dos bairros e lotes estiveram disponíveis para escolha dos moradores, que irão fiscalizar a construção das unidades.

No dia 28 deste mês ocorrerá a primeira medição e vistoria das obras para nova liberação de recursos.

“O dinheiro já está alocado junto à Caixa Econômica Federal e será liberado por etapas, de acordo com a evolução do cronograma das obras em execução”, explicou Boeira.

Na próxima reunião de moradores serão apontados os nomes para a escolha do presidente, vice-presidente, secretário, tesoureiro e conselheiros fiscais da primeira associação de moradores em formação.

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Mais informações: 3221-1425 / 3221-1290 (Seduh)

PMM