CIDADE

Rodoviária velha vai dar lugar a prédio de até 36 andares

A Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz, conhecida como rodoviária velha, vai dar lugar a um prédio de até 36 andares.

São seis andares a mais do que, segundo a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação de Maringá, é permitido atualmente para os edifícios construídos na área central.

A alteração na lei de uso e ocupação do solo para a quadra onde está localizada a rodoviária velha foi aprovada na tarde desta quinta-feira, em sessão extraordinária convocada pela Prefeitura de Maringá, que entende a mudança como necessária para viabilizar um empreendimento no local.

O projeto volta a ser avaliado nesta sexta-feira, às 9 horas, em segunda discussão pelos vereadores.

Em caso de aprovação, o projeto vai permitir a abertura, nos primeiros dias de janeiro, do edital de licitação que vai delimitar as exigências para a apresentação das propostas arquitetônicas para o futuro empreendimento.

Na concorrência, o vencedor vai ser o empreendedor ou grupo de empreendedores que apresentar o melhor projeto. O chefe de gabinete da prefeitura, Ulisses Maia, adiantou que a escolha começa a ser feita no dia 10 de março, quando as propostas vão ser apresentadas à população.

Maia destaca que o julgamento vai ser feito por uma comissão a ser formada com representantes da sociedade e do poder público.

“Entre os participantes vão estar membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), da Câmara Municipal, dos proprietários da rodoviária e da Secretaria (Municipal) da Cultura”, cita.

De acordo com Maia, o objetivo da administração é de que a obra, que deve prever a construção de uma nova biblioteca pública central, se transforme um novo “marco arquitetônico” de Maringá.

“Hoje temos a Catedral. O que pretendemos é que Maringá, assim como em outras importantes cidades turísticas, tenha mais de um marco arquitetônico.”

Maia avalia que a prefeitura só vai ter vantagens com o empreendimento.

“Sem gastar um centavo, vamos garantir a construção de um centro cultural com cerca de 10 mil metros quadrados e que vai abrigar uma nova biblioteca, vamos revitalizar a área e vamos garantir novas vagas de estacionamento no centro”.

Lanchonete

Na sessão desta quinta-feira, os vereadores também aprovaram um projeto de autoria da prefeitura que permite a concessão para a iniciativa privada, por cinco anos, da lanchonete do Parque das Palmeiras, que está em construção.

O Diário